quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

BÍBLIA X FILOSOFIA

Espiritismo, Catolicismo e Cristianismo
A Filosofia e Evolução das Idéias do Paradoxo Bíblico

1. Quando eu Era Católico

De 1950 a l960, eu fui católico praticante: de 1955 a 1960, quando completei 20 anos de idade, fui membro da Congregação Mariana e da Legião de Maria, assistia à missa e comungava diariamente, às vezes exercia as funções de sacristão, na Catedral Metropolitana de Uberaba. Até então, a vida me parecia perfeitamente explicável pelos ensinamentos bíblicos, teológicos e religiosos. Eu acreditava que a Criação do Mundo ocorrera exatamente como descrita no livro Gênesis: que Deus tirou o mundo do "nada", em seis dias, tendo-se descansado, no sétimo dia, de "toda a sua obra". Eu acreditava que Moisés fora o autor do Pentateuco, quando cumpria as ordens divinas. Aquilo me levava a pensar que a criação do mundo começara na Terra, e nosso planeta era o único mundo habitado por seres inteligentes. Mas a minha crença no "demônio", na "condenação eterna", na "cólera de Deus" produziram efeitos decisivos na minha maneira de pensar e de sentir: garantida a minha "salvação individual" - pensava eu - pouco me cabia preocupar com a sorte espiritual das outras pessoas. Mesmo a perspectiva de ver separados, para sempre, os entes amados, por não terem sabido conquistar a salvação, não me causava indignação. Resposta: Quando uma pessoa conhece a Deus de verdade e é salva, uma das coisas mais maravilhosas que acontece é que o Espírito Santo derrama amor em nossos corações (Romanos 5.5). Assim passamos a amar o próximo e portanto se preocupar com ele. Uma pessoa que não sente isso não conhece a Deus, ainda que freqüente uma igreja.

2. Meus Primeiros Passos de Estudante

Certa feita, acompanhamos uma "procissão", quando todos os fiéis rezavam pedindo chuvas, mas a chuva não veio. Analisando o caso, descobri que não era tempo de chuvas. Outra vez, ouvi falar sobre a "enchente de São José , que vem, invariavelmente, entre l9 e 21 de Março. Entretanto, vim a descobrir que aquela enchente é provocada pela mudança de estação, do Verão para o Outono, no Hemisfério Sul, e nada tem a ver com São José, que viveu há dois mil anos atrás.
Resposta: Concordo absolutamente. A Bíblia não admite a existência (veneração...) dos "santos" que segundo a crendice católico-popular operam milagres. Isso não tem nada a ver com a Bíblia.

Em 1957, eu comecei a cursar o "Curso Científico", paralelo ao atual segundo grau, e minhas convicções religiosas começaram a diminuir. Um professor ensinou, durante uma aula, que "o Sistema Geocêntrico", do cônego Cláudio Ptolomeu, que considerava a Terra como centro do Universo, foi aceito durante l 500 anos só porque fortalecia a interpretação literal do texto de Gênesis; mas que o "Sistema Heliocêntrico", de Copérnico, o destronou para sempre.
Outra vez, ouvi um professor ensinando que "o Sol é apenas u ma estrela de quinta grandeza; que há bilhões e bilhões de estrelas, planetas e satélites, preenchendo o vasto Oceano Cósmico. Eu ainda não sabia se, em Astronomia, "grandeza" significasse importância, volume ou luminosidade, porém, pude tirar uma conclusão incontestável: se a Astronomia estiver certa, deve haver - necessariamente - pelo menos quatro sóis importantes, maiores ou mais luminosos do que a Terra. E isso confundia minha crença no texto bíblico. Parecia-me que a fé científica, ensinada pelos homens, estava lógica e racional do que minha fé bíblico-religiosa, atribuída a Deus.
Resposta: A Bíblia não diz em lugar algum que a Terra é o centro do Universo. Não. Quem convencionou (ou inventou) isso foi a Igreja Católica da Idade Média. Mas o fato de essa instituição (a mesma que matou milhares durante a Inquisição) defender esses dogmas, não tira a autoridade e veracidade das Escrituras. E por falar em Astronomia, muito antes de "descobrirem" que a Terra é redonda, a Bíblia já afirmava isso. O profeta Isaías que viveu por volta de 1000 anos antes de Cristo escreveu:

Isaías:40:21: Porventura não sabeis? Porventura não ouvis, ou desde o princípio não se vos notificou, ou não atentastes para os fundamentos da terra?
Isaías:40:22: Ele (Deus) é o que está assentado sobre a esfera da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
Isaías:40:23: O que reduz a nada os príncipes, e torna em coisa vã os juízes da terra.
Eu já percebia um inconciliável conflito entre a fé religiosa e a fé científica. Era difícil entender aquilo, por isso, isso, comecei a ler e a pesquisar tudo que. sobre o assunto, me chegava às mãos. E, durante 30 anos, minha principal tarefa foi a de esclarecer-me essas contradições. Afinal, o que estaria errado - a Bíblia ou a Ciência, isto é, a palavra de Deus ou a dos homens ? Não teria Deus ordenado a Moisés que escrevesse os cinco primeiros livros da Bíblia ? Ou será que a Bíblia não era a palavra de Deus?

3. Pesquisando o Antigo Testamento

No início, eu ainda tentava conciliar minha fé bíblico religiosa, que eu aprendera como provinda de Deus, com os ensinamentos científicos, descobertos pelos seres humanos. Mas um assunto me levava a outro, aquele a outro, e assim por diante, até decifrar todo o mistério. O que estaria errado - a palavra de Deus, ou as descobertas da razão humana ? Seriam os livros do Pentateuco de autoria de Moisés? Seria, realmente, a Bíblia a palavra de Deus?

I. O período da "tradição oral"

Embora continuasse acreditando na origem divina da Bíblia, bom como na autoria mosaica do Pentateuco, a primeira hipótese que aventei, foi da existência de um longo período de Tradição Oral, de Moisés até à invenção do papel. Embora pudesse ter havido material de escrita nos tempos de Moisés, sem dúvida, o texto passou -necessariamente - por milhares de cópias, traduções, interpretações e comentários, acabando por se desviar da verdade original. A existência daquelas incoerências, contradições e absurdos, nos textos bíblicos, só se explicariam se admitíssemos várias influências sofridas no correr dos milênios. Inegavelmente, O texto teria sofrido alterações, adaptações ,modificações e até adulterações conscientes.
Resposta: É fácil afirmar que a Bíblia tem incoerências, contradições e absurdos. Mas porque não mostra os supostos absurdos??? Já li comentários onde dizem que a Bíblia não é a Palavra de Deus porque em determinados instantes ela narra homicídios e uma série de outras perversões feitas por muitas pessoas, inclusive algumas, feitas por servos de Deus. Agora o fato de ela narrar não significa que Deus aprovou a atitude desses homens.
Por exemplo, Davi rei de Israel e servo de Deus planejou a morte de um soldado chamado Urias. Mas se você continuar lendo a passagem verá que Deus o castigou por isso. (2 Samuel 11 e 12)
Outra coisa que as pessoas questionam, é pelo fato, de muitas vezes Deus ordenar que fosse tirada ou Ele mesmo tirar a vida de certas pessoas. Mas agora quem somo nós para julgar Deus. E mesmo que não concordemos com a atitude divina, pergunto: isso é um absurdo em si que prove que a Bíblia não é a Palavra de Deus? O fato de Deus Ter feito coisas que alguns não concordam não faz com a Bíblia deixe de ser a Palavra de Deus.
Outrossim: existe uma quantidade enorme de cópias do originais, datadas de épocas bem próximas a da escrita de cada livro da Bíblia. E o teor dessas cópias é sempre o mesmo, variando apenas os termos usados (sinônimos). Concordo haverem erros de tradução, mas a Bíblia original é divinamente inspirada e sendo assim não contém erros, pois é a expressão da verdade.
Quanto ao tempo da "tradição oral", vale dizer que Moisés não escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia baseando-se no seu conhecimento ou tradição. Para a Bíblia ser escrita houve intervenção divina. Ela é a Palavra de Deus e não Palavra de homens (Veja na página 10 explicações sobre a Inspiração da Bíblia). Mesmo quando se refere a Abraão, que viveu muito tempo antes de Moisés (e portanto antes da escrita do Pentateuco), ela acerta em seus dados. Por exemplo, muito antes de os arqueólogos descobrirem a cidade de Ur dos Caldeus, a Bíblia no livro de Gênesis já registrava a existência da tal cidade e de muitas outras que com o passar do tempo a Arqueologia foi descobrindo.

II. Mas Teria, realmente, Moisés escrito os cinco primeiros livros da Bíblia ?

Eu precisava provar, a mim mesmo, que a Bíblia era de origem divina e que Moisés escrevera o Pentateuco, e que foram os homens -no correr dos milênios -que encheram a Bíblia de tantas contradições e absurdos. Por isso, fui buscar na História dos povos, algumas informações as, para me sair daquele impasse. O papiro- Eu vim a saber que, de uma planta que brotava às margens do Rio Nilo, no Egito, cerca de 3.600 anos aC - criaram o "Papiro"; mas que, devido à sua escassez e raridade, o papiro só era utilizado pelos faraós, ou reis do Egito. A cultura popular não desfrutava de semelhante luxo! Nos tempos de Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo, não havia material de escrita disponível. Qualquer tipo de escrita deveria ser feita, necessariamente, em "tijolos de barro, lâminas de pedra ou cascas de árvores.

Deus escreveu os l0 Mandamentos em lâminas de pedras: Eu tive uma comprovação bíblica de que, naqueles tempos, não havia outro material para escrita: Ensina o texto de êxodo-31:l8 que "Deus escreveu, em duas lâminas de pedras as 10 palavras do Testamento", e que Moisés recebeu as duas lâminas de pedras, escritas pelo próprio dedo de Deus. Então, eu pude tirar uma conclusão inevitável: Se o texto bíblico for verdadeiro, devemos concluir que - se, naqueles tempos, não havia material adequado para Deus escrever os l0 Mandamentos, como poderia haver para Moisés escrever os 5 livros do Pentateuco? Desse modo, ou o texto bíblico é verdadeiro ou falso: se é falso, é razoável pensar que também outros textos bíblicos o sejam; e se for verdadeiro, não havia material para Deus, nem Moisés nem ninguém escrever. E, se Moisés foi o autor dos 5 primeiros livros bíblicos, ele só poderia tê-los escrito com os materiais disponíveis na época , ou seja, tijolos de barro, lâminas de pedra ou cascas de árvores. Ou serão falsos os textos do Êxodo?

Resposta: O fato de Deus escrever os 10 Mandamento em tábuas de pedra, não significa que Moisés também o fez. Isso é forçar o texto bíblico. O Papiro, como dito, já existia desde 3.600 a.C. no Egito. E sabe de que nação Moisés era príncipe ?? Isso mesmo: do Egito, onde havia papiro.

À procura da "terra prometida"- O próprio livro de Êxodo ensina que, depois de sair do Monte Sinai, Moisés perambulou - durante 40 anos - chefiando um exército de mais de 600 mil soldados rebeldes e indisciplinados, pelos desertos, à procura da "terra prometida". Eu nunca vi um deserto, na minha vida, mas não creio que ele tivesse encontrado "tijolos de barro, laminas de pedra ou cascas de árvores para escrever os 5 volumosos primeiros livros da Bíblia.
Minha fé na origem divina da Bíblia, quanto na autoria mosaica do Pentateuco, já não era a mesma de antes, nem tão firme e inabalável como eu supunha.
Resposta: nos desertos existem Oásis, durante a viagem houveram muitas intervenções divinas e aconteceram muitos milagres, .... e há uma série de possibilidades para resolver essa questão.

O rei Josias e a primeira tentativa de seleção das tradições orais judaicas. Há historiador afirmando que aquela reforma religiosa, feita pelo rei Josias, em 622/621 aC, foi a primeira depuração das tradições orais anteriores, e que aquele livro "encontrado pelo sacerdote" foi uma redação sua mesmo.

Resposta: Mais uma vez o texto bíblico é interpretado de forma forçada. O que aconteceu nesse caso é que o povo havia se afastado de Deus: a Lei estava no Templo, mas ninguém mais ligava pra ela. É a mesma coisa que acontece com muitas pessoas hoje: tem a Bíblia em casa e não lêem. Dizer que a Bíblia foi escrita só nesse período é no mínimo um absurdo. Primeiro porque foge a datação das cópias dos originais existentes (Manuscritos do Mar Morto por exemplo) baseadas no Teste do carbono14 .

Segundo, a Bíblia fala de vários personagens que meditavam nos escritos Mosaicos e que viveram muito antes de Josias, rei de Israel:

1) Josué, sucessor de Moisés já possuia e lia os escritos :

Josué:1:8: Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
2) Davi, segundo Rei de Israel, também conhecia a Lei:
Salmos:119:26: Eu te contei os meus caminhos, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos.
Salmos:119:27: Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim falarei das tuas maravilhas.
Salmos:119:105: Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
3) Neemias leu a Lei para todo o povo:
Neemias:8:8: E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.
....e muitos outros personagens.

4. Influências Estrangeiras Sofridas pelos textos Bíblicos

A História mostra a existência de inumeráveis povos, culturas e religiões, que existiram antes de Moisés, e os textos bíblicos mostram essas mesmas crenças. Teria o "deus de Israel" se revelado a outros povos, antes de revelar- se ao chamado "povo de Deus"? Ou teria Moisés, ou alguém em seu nome, se aproveitado daquelas crenças, quando da codificação do Livro da Lei?

Resposta: O livro de Gênesis deixa claro que o povo do Crescente Fértil anterior ao surgimento de Israel sabia da existência do Deus vivo (Jeová). Mas preferiu viver de forma independente dEle. Quando Deus "achou" a Abrãao, que foi um homem fiel a Ele, lhe prometeu que a sua descendência seria abençoada, e seria chamada povo de Deus. Deus não rejeitou os descendentes das demais pessoas, pelo contrário, foram eles que rejeitaram a Deus, e por isso não eram "povo de Deus". Se vc ver na Bíblia, houveram muitos casos de pessoas de outras nações que conheceram a Deus e optaram por serví-lo e assim foram feitos filhos de Deus. Deus abençoou Israel como prometeu a Abraão, mas não rejeitou as pessoas das demais nações. Muitos se converteram a Deus, como o general do rei da Síria (1 Rs 5) e os moradores de Nínive (Jonas 1 e 2).

Esdras e a segunda tentativa de unificação das traições- Há historiador que também opinam ser aquele "livro da lei", mencionado pelo sacerdote Esdras, quando os judeus voltavam do Cativeiro da Babilônia, em 538 aC, teria sido a Segunda tentativa de unificação da tradição oral.
Resposta: O fato de um historiador achar alguma coisa não prova nada. Muitos duvidavam, por exemplo, do relato bíblico que fala sobre o reinado duplo de Nabucodonosor e Belssazar (livro de Daniel 4.37 e 5.1). Há pouco tempo os arqueólogos encontraram uma inscrição onde constava o nome dos dois reis, como governantes da Babilônia.

Descobertas da ciência bíblica alemã- Eu vim a saber, através dos livros religiosos, que nos dois últimos séculos, a ciência alemã, que atingiu seu apogeu com Wellhausen, decompôs os textos do Pentateuco e analisou-o, chegando à conclusão que "as antigas tradições culturais e religiosas dos hebreus e israelitas foram transmitidas oralmente, através de 4 correntes literário- teológicas, de fontes e datas diversas, e que mais tarde receberam os nomes de "corrente Javeísta, Eloísta, Deuteronômica e Sacerdotal, representadas pelas siglas "J-E-D-P"; que só no ano 400 aC, elas foram unificadas num conjunto único que conhecemos hoje como "Pentateuco". Um grande historiador da religião escreveu que "a tradição que atribui a Moisés a autoria do Pentateuco só vigorou após o Cativeiro da Babilônia.

Resposta: Eu já li o Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio e posso afirmar que não há desarmonia teológica alguma entre eles.

O teor dos 5 livros é esse:

Deuteronômio:11:26: Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
Deuteronômio:11:27: A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
Deuteronômio:11:28: Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

À procura de novos materiais para se escrever- Diante daquelas dificuldades de escrever, em virtude da falta de materiais adequados, começaram a procurar outra alternativa, o correndo a invenção do "pergaminho". A invenção do Pergaminho- Eu aprendi que foi em Pérgamo, no ano 200 aC. sob o rei Eumênio, que descobriram o processo de um novo material para escrita, feito de peles de cabra ou vitela; e esse processo recebeu o nome de "pergaminho", em homenagem à cidade e ao rei. Nos tempos de Jesus, não havia outro material para se escrever, nem a cultura popular o exigia, pois a religião dirigia a vida e a morte das pessoas. Eu descobri que Jesus mesmo não deixou se quer uma palavra escrita. A invenção do "papel" é chinesa, e data do ano 1000 dC; entretanto, não teve uso imediato, pois estávamos em plena Idade Média. A história nos ensina que "o papel só se espalhou pela Europa depois da invenção da imprensa metálica, por Guttenberg, em l440 dC. Só entre 1440/1450 foram impressas as primeiras Bíblias no papel. A Igreja define, durante o Concílio de Trento, da Contra-Reforma, qual é a Bíblia por ela considerada de origem divina, depois da votação da maioria dos Bispos ali presentes; nessa oportunidade, ela definiu quais os livros fazem parte da Bíblia, considerados de origem divina, e quais eram apócrifos. Eis por que nem todas as Bíblias possuem os mesmos livros, ou por que eles diferem de nomes.

Resposta: No Concílio de Trento foram "definidos" quais livros do Novo Testamento a Igreja incorporaria ao Canon. Os livros do Antigo Testamento eram (e são) os mesmos livros que na época já eram sagrados para o Judaísmo. A Igreja teve que oficializar o Canon (do AT e NT) porque começaram a surgir "cartas heréticas" entre os cristãos, as quais não foram escritas pelos Apóstolos e muito menos inspiradas por Deus. Fazendo isso a Igreja saberia se defender das heresias que alguns ex-judeus tentavam inserir no Cristianismo.

5. As Bíblias Comparadas

Aproveitando os meus conhecimentos lingüisticos da época, decidi fazer uma comparação do texto que havia selecionado da Bíblia Católica, em português, do padre Matos Soares , com o texto correspondente da Bíblia Protestante, de João Ferreira de Almeida, também em português. Em seguida, comparei aqueles textos com os das Bíblia em espanhol, em francês, em italiano, em inglês, em Esperanto e, finalmente, com o texto da Vulgata Latina. Segundo alguns exegetas, mesmo depois da invenção da imprensa e do Concílio de Trento, é humanamente impossível encontrarem-se duas Bíblias exatamente iguais: elas diferem de uma língua para outra, de uma religião para outra, de um editor para outro e até de uma edição para outra. E, na modesta comparação que fizemos, pudemos verificar parte dessa verdade.

Resposta: Existem erros nas traduções da Bíblia. Agora vale lembrar que as doutrinas cristãs são todas baseadas nos manuscritos originais. Isso chama-se Exegése. Outrossim: A Bíblia Católica possui alguns livros a mais que foram incorporados bem depois do Concílio de Trento. Esses livros são livros de História do povo judeu (conhecido pelos judeus) , mas que não são considerados sagrados pelo Judaísmo. E portanto são apócrifos. A Igreja Católica que decidiu fazer essa mudança (como tantas outras que fez durante a Idade Média, as quais são conhecidas de todos que já estudaram sobre a Reforma).

Moisés, efetivamente, não podia ter escrito os cinco volumosos primeiros livros da Bíblia, que hoje lhe são atribuídos! Na minha opinião de humilde estudante, se -no começo, tivesse sido a Bíblia a fiel palavra de Deus, hoje já não o seria mais: através dos tempos (3.500 anos), ela teria sofrido tantas mudanças, alterações, adaptações e até adulterações, que não podia ser considerada hoje a palavra de Deus. Resposta: Muitos são os escritos encontrados e que foram datados (pelo C14) com idade próxima à época a que se referem. Por exemplo, quando acharam os Manuscritos do Mar Morto, os compararam a escritos mais recentes e observaram que a Bíblia conservou sua fidelidade aos originais (a mensagem não mudou).

O desencanto do Antigo Testamento - Por tudo isso, minha credibilidade na fidelidade da Bíblia, bem como na Teologia que nela se baseava, fui se esvaindo. Ora, eu ainda acreditava na origem divina do Novo Testamento, embora ciente de que ele se baseia nos livros do Antigo Testamento, eu me senti com o direito de proceder a uma análise, rigorosa como a do Antigo Testamento, também nos textos neotestamentários. Sem dúvida, os textos deste Testamento também estiveram sujeitos às deficiências humanas e aos dentes implacáveis do tempo.

6. Pesquisando o Novo Testamento

Uma respeitosa análise textual do Novo Testamento não deixou de causar-me surpresas e decepções. Aqui também há tantas contradições, incoerências e absurdos quanto no Antigo Testamento. È difícil acreditar que, por tantos anos, nós líamos a Bíblia como de origem divina, sem percebermos isso! Mas o que muito nos impressionou foi o fato de nem sempre a teologia concordar nem ser coerente com os textos em que se fundamenta.

Resposta: A teologia se fundamenta nos idiomas originais e não nas traduções.

Se temos argumentos para afirmar que o Novo Testamento não e fiel aos ensinamentos de JESUS, temos também para provar que a Teologia e o Magistério Eclesiástico também muito se afastam dele. Separamos textos neotestamentários para provar, por exemplo:

.Que Maria e José coabitaram (Ev.Mat-I:18-25): Que tiveram outros filhos e filhas, além de Jesus:
Resposta: Isso é ponto pacífico. Maria era virgem quando concebeu Jesus, mas depois que Ele nasceu, ela casou-se com José e teve filhos e filhas. Mas Jesus foi concebido pelo Espírito Santo:
Lucas:1:27: A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
Lucas:1:31: E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lucas:1:35: E o anjo disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. que as textos citados pelas religiões, para provarem a "ressurreição corporal" de Jesus, são insuficientes, impróprio e frágeis para provar a pretensão. O texto de I Cor. 15:l3, por exemplo, ensina que o próprio Paulo não estava bem certo da ressurreição física do Mestre. Em 1 Cor.15, ele escreveu: 14, E, se o Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação...42, Assim também é a ressurreição dos mortos: semeia (o corpo) corruptível ,ressuscitará um corpo espiritual. Se há corpo animal, também há corpo espiritual, como está escrito".

Resposta: Aqui Paulo estava explicando para a igreja de Corinto sobre a ressurreição dos salvos. E usou a expressão acima para dizer que a ressurreição dos salvos e sua pregação acerca disso só é possível porque Jesus ressuscitou, e assim pagou o preço por nós. Se Jesus não tivesse ressuscitado a esperança deles seria vã. Mas, ele não duvidava disso, até porque Jesus havia aparecido a Ele ressurecto. (veja em Atos 9 a conversão de Paulo).

Falava mesmo Deus com os patriarcas? No AT encontramos duas correntes contraditórias: Uma afirma que Deus falava pessoalmente com os Patriarcas; que "Moisés falava com Deus, como um homem costuma falar a um amigo; outra corrente, pelo contrário, afirma que "ninguém pode ver Deus e continuar vivendo". Entretanto, no Novo Testamento, encontramos, em 1 João-4:l2, o Apóstolo ensinando, peremptoriamente, que "ninguém jamais viu a Deus". Em qual dos textos Bíblicos devemos crer? Não se baseia toda a Bíblia no pressuposto de que "Deus se revelou pessoalmente aos homens?

Resposta: Falar e ver são coisas obviamente distintas. É possível falar sem necessariamente ver com quem falamos. Quanto ao jamais ter visto a Deus, vale dizer que Ele pode se manisfestar na forma que quiser (manifestações essas chamadas Teofania). Por exemplo, Jesus (Deus) quando teve na Terra se manifestou em forma humana. Agora, ninguem viu a Deus na sua "forma natural", isto é, na plenitude de sua glória, pois não suportaríamos vê-lo. Por isso que quando Jesus voltar nossos corpos serão transformados; para que possamos ver a Deus.

Em louvor a Jesus e a Maria - Para nós, Jesus não foi a Encarnação Divina; não foi tentado pelo "demônio", porque não existe o Demônio (ou adversário de Deus); não" desceu aos infernos, para pregar aos mortos, pois não existe "inferno", nem adiantaria, porque - segundo à Teologia - os mortos já teriam sido definitiva e irrecorrivelmente julgados, para todo o sempre no "juízo particular". Jesus foi apenas um espírito puro e evoluído, que desceu a este mundo primitivo, para dar-nos as lições salvadoras do amor e solidariedade, com seu próprio exemplo.

Resposta: Jesus é Deus, e não apenas um espírito evoluído. Visto que não há motivos para negar que a Bíblia é inspirada por Deus, logo o inferno e os demônios existem. Jesus foi muito mais que um exemplo: Ele morreu na cruz por causa dos pecados de todos nós, pois todos pecaram (Romanos 3.23). É graças a Ele que temos salvação, paz interior, paz com Deus, vida e vida com abundância (...).

Maria foi a mulher mais merecedora de trazer, nas próprias entranhas, o futuro menino- Jesus, mas foi uma esposa cumpridora de seus deveres de esposa e de mãe. Foi em 53l, no Concílio de Êfeso , que a Igreja decretou ser Maria "Mãe de Deus"; e foi só em 1854 que o papa Pio IX decretou que "Maria nasceu sem a mácula do pecado original". Ela concedeu a Maria um privilégio que não foi concedido nem ao próprio Jesus, que sua teologia considera Deus Encarnado. Mas Jesus e Maria são demasiadamente grandes perfeitos para necessitarem de nossas invenções teológicas para serem amados e louvados.
Resposta: A Bíblia rejeita a posição católica sobre Maria. Maria não é digna de louvor, pois foi tão pecadora quanto qualquer um de nós. Apenas foi escolhida por Deus para uma obra muito importante que foi conceber Jesus Cristo. Mas isso não a torna merecedora de louvor.
Mateus 4.10: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto.

7. Pesquisando o Cristianismo

O Cristianismo à luz da lingüística e dos textos bíblicos- Logo de início, fiquei surpreso ao saber que, etimologicamente, "Cristi-an-ismo" significa "a doutrina dos seguidores do Cristo", isto é, daqueles que acreditam na divindade de Jesus: e não necessariamente "a doutrina de Jesus", que, etimologicamente, seria "Jesu-ismo". Eu vim a saber que Jesus não se chamava "Jesus Cristo", mas simplesmente Jesus, e que a palavra "Cristo" vem do grego e significa "o ungido, o enviado de Deus", e tem uma conotação teológica e religiosa. Aprendi que João Batista não tinha aquele nome, mas "batista" indica uma profissão, uma ocupação habitual, e João Batista quer dizer "João, aquele que batiza".
Ora, isso muda completamente o conceito que antes fazíamos do Novo Testamento, no Cristianismo e na Igreja.
Resposta: Desde quando eu decidi servir a Jesus eu sabia que na Bíblia ele era chamado Jesus de Nazaré, e que Ele era o Messias (o Cristo, o Redentor - veja Isaías 53) que havia de vir, e por isso é chamado Jesus Cristo. O fato de João ser chamado de João Batista por causa do seu Ministério de batismo também não muda nada. E mesmo que etimologicamente haja diferenças, o que importa é que os ensinos de Jesus e de seus seguidores (apóstolos) é o mesmo.

Nós viemos a saber, também, que Jesus viveu na longínqua Palestina, mas que a Itália adotou a religião que nascia com os seguidores de Jesus, converteu-a na Igreja de Roma e, com o tempo, levou-a a todos os cantos onde mandava o Império Romano; que o papado foi juridicamente instituído, em 607 dC, sob o Imperador Focas; e que foi somente a partir do século x que ela recebeu o título de "católica', isto é "universal". Entre milhares de outras coisas, aprendemos, também, que, na "reforma do Catecismo Cristão", feito em l992, Sua Santidade- o Papa João Pulo II - alterou o dogma do credo apostólico "desceu aos infernos" para "desceu à mansão dos mortos".
Resposta: Os erros cometidos pela Igreja Católica (ou por qualquer outra) através dos séculos não muda em nada o valor do Evangelho, que é a boa nova de Jesus, o Cristo.

8. As Chamadas Igrejas Cristãs".

Eu aprendi que, na verdade, o Protestantismo é a mesma Igreja Católica Reformada por Lutero, e continuada por outros; por isso, se fundamentam praticamente sobre os mesmos alicerces - isto é, a Bíblia - e por isso, têm tanta coisa em comum: ambas pregam a existência do demônio, da unicidade de existência; acreditam na ressurreição, na redenção dos pecados humanos pelo sangue de Cristo; acreditam no Espírito Santo e aguardam a "Segunda vinda de Jesus". A diferença mais acentuada está em que o Protestantismo não acredita no purgatório, nas indulgências, na hierarquia religiosa, no celibato e nem na autoridade da Igreja para interpretar a Bíblia; segundo eles, cada crente pode ler a Bíblia e interpretá-la individualmente, pois será inspirado pelo Espirito Santo ao lê-la.
Resposta: O Protestantismo, além disso, não aceita as imagens de escultura.

Essa identidade de crença na Bíblia e em alguns princípios católicos leva o catolicismo e o protestantismo a serem tão radicalmente refratários aos ensinamentos publicados por Allan Kardec e que receberam o nome de "Doutrina dos Espíritos ".Tanto a Igreja Católica, quanto as Igrejas Protestantes, tentam provar que, nas páginas da Bíblia, Deus teria proibido o que elas chamam de "espiritismo".

Resposta: A Bíblia é clara sobre o espiritismo.
Deteronômio:18:9 a 12: Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.
Existem outras passagens a respeito. A Bíblia mostra que são os demônios que atuam no espiritismo personificando os mortos.

A intolerância religiosa - Dirigidas por homens, as Igrejas muitas vezes têm se deixado levar por interesses e idéias corporativistas, o que as impedem de acompanhar a evolução mental e científica da humanidade. A história registrou funestos acontecimentos tolerados ou provocados em nome de Deus, como as Cruzadas Religiosas, o Tribunal da Inquisição, os Autos-de-fés, as guerras-religiosas, as perseguições aos pesquisadores e cientistas, culminando com uma "Campanha Católica Antiespírita".Há quem diga que, nos últimos dois mil anos de "Cristi-an-ismo" .muitas injustiça se têm cometido em nome de Cristo.

Resposta: É preciso fazer uma distinção entre cristianismo e catolicismo. Os papas corromperam de tal forma a Igreja (Católica) que Deus teve que levantar Matinho Lutero para fazer a Reforma da Igreja.

À espera da Segunda vinda de Cristo - Tanto a Igreja Católica, quanto as Igreja Protestantes, acreditam que Jesus prometeu "enviar o Espírito Santo, o Consolador Prometido, o Perácleto, o Espírito da Verdade", para ficar eternamente com os homens. Ainda hoje, milhões de crentes, pelo mundo inteiro, aguardam "Jesus" de volta. Embora haja diversas traduções, todas elas não deixam de falar em "Espírito da Verdade, ou Consolador Prometido". Um estudo sério e independente, do problema, levou-nos à conclusão de que, conforme o próprio leitor pode ver - na pequena mostra do capítulo 2.3.0,- o conjunto de ensinamentos trazidos pelos Espíritos, isto é, pela Doutrina dos Espíritos (ou Espiritismo), possui todas as características das promessas feitas por Jesus; e o próprio espírito que chefiava aquela plêiade de espíritos, que provocaram os famosos fenômenos das "mesas girantes", que culminaram com a codificação dos ensinos dos Espíritos, se identificou como "Espírito da Verdade". Em diversas mensagens recebidas, no século passado e incluídas no "Evangelho Segundo o Espiritismo", como as do capítulo vi, nos levam a identificá-lo como o próprio Jesus, que já voltou em Espírito.

Resposta: A tentativa espírita de se harmonizar profeticamente à Bíblia além de absurda, é irônica. Pois se a Bíblia, como dizem, não é a Palavra de Deus, pra que tamanha vontade de "mostrar" que o espiritismo não contraria a Bíblia? Estranho não é? Com certeza o espírito presente no espiritismo não é o Espírito Santo, mas outro do qual a Bíblia diz:
2Coríntios:11:14: ... o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

A pessoa que escreveu as palavras acima mostrou que não conhece bem as Escrituras, pois não sabe nem distinguir a promessa acerca da 2a vinda de Jesus e a promessa da vinda do Espírito Santo (Consolador). Jesus fez duas grandes promessas (entre tantas) na Bíblia:

1) Ele enviaria o Espírito Santo para estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos:
João:16:7 - 11: Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Cumprimento da Promessa:
João:20:22: E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Desde então todos os que crêem nEle passam a ser Templo do Espírito Santo.

2) Ele voltará para buscar os salvos e julgar os vivos e os mortos:
João :14:3: E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Essa profecia (ou promessa) ainda não se cumpriu. Mas os sinais estão se cumprindo, e sendo assim, a volta de Jesus é iminente.

Entretanto, sem medir as conseqüências que disso pudesse advir, a Campanha Católica antiespírita fez tudo para confundir a mente de seus fiéis, misturando "Animismo com Espiritismo". Ora, Animismo é um fenômeno anímico, da alma; ele consiste na evocação dos espíritos, na magia, no encantamento, na adivinhação, na aparição dos fantasmas, na revelação de coisas o cultas e na indagação dos mortos sobre o futuro. Ora, estando o animismo conforme às leis da natureza, existiram em todos os tempos e lugares, sem se cogitar de religião e de suas conseqüências; está registrado em todos os livros religiosos do passado e do presente, inclusive nas páginas do AT. Segundo às igrejas ditas cristãs, essas coisas foram proibidas por Deus nas páginas da Bíblia. Ora, Etimologicamente, "Espirit-ismo" quer dizer "doutrina, ensinamentos, conjunto de ensinamentos dos Espíritos", ensinamentos esses que se encontram publicados nas Obras Básicas da Codificação feita por Allan Kardek, na França, entre 1857-1868. Um dos mais brilhantes e importantes membros da Campanha da Igreja., contra a Doutrina dos Espíritos, escreveu que "em 1857, Allan Kardec publicava, na França, "o Livro dos Espíritos", e com aquela obra surgia, pela primeira vez, na história da humanidade, a palavra "Espiritismo". Como, pois, tentar confundir "animismo com Doutrina dos Espíritos"? Como acreditarmos que Deus, ou qualquer uma pessoa sensata, pudesse ter proibido ou condenado "a Doutrina, os Ensinamentos dos Espíritos ",antes que eles fossem revelados? No capitulo 2.5.0,o leitor acompanha todos os argumentos e raciocínios utilizados para "tentar desmascarar o Espiritismo", ao mesmo tempo em que impedia a humanidade de adquirir conhecimentos diretamente do Mundo Invisível. A esse respeito, nossas conclusões se apresentam tão reveladoras e impactantes para serem feitas por um ex-católico.

Resposta: Não foi Alan Kardec quem inventou o Espiritismo. Ele apenas codificou as revelações que recebeu de espíritos (lê-se demônios) fundando assim o Espiritismo Moderno, que consiste nas mesmas práticas referidas na Bíblia e há muito tempo conhecida da humanidade. Com Alan Kardec essas práticas apenas ganharam uma nova cara, onde tentou-se harmonizá-lo à Bíblia (Evangelho dos Espíritos) e procura-se desde então embassar cientificamente as experiências lá ocorridas. A Igreja Cristã não nega a existência da mediunidade, telepatia, televidência, psicografia, psicofonia, e outras coisas mais. Apenas alerta ao povo que esses "poderes" não procedem de Deus e sim do pai das Trevas, que com esses e outros ensinos espíritas tenta afastar as pessoas de Deus. Pois acreditando no karma, na reencarnação e na "evolução" do espírito até tornar-se perfeito, as pessoas passam a viver ignorando Deus, pois acham que não precisam dEle e assim não reconhecem o valor do sacrifício de Jesus pelos nossos pecados.

Esse é o grande objetivo do diabo nas religiões não cristãs: afastar as pessoas de Deus. Pois todas as religiões ensinam regras que seus fiéis devem seguir para chegar a Deus. O cristianismo ensina que não somos capazes de agradar a Deus e que por isso Jesus morreu pelos nossos pecados. Sendo assim é só através da fé em Jesus que podemos chegar a Deus. Que amor sublime, não é? Para receber essa fé é só se render a Jesus.

9. De volta aos textos Bíblicos

Eu descobri, ainda, que muito antes de Moisés, brilhantes povos, culturas e religiões já haviam surgido, atingido o seu apogeu e até desaparecido. Entretanto, essas mesmas crenças, lendas e religiões se encontram nas páginas da Bíblia. Verificou-se que também crenças, lendas e mitos religiosos de povos que viveram depois de Moisés também se encontram misturados aos textos bíblicos. Teria o Deus de Israel se manifestado, também, aos não- judeus? Ou seriam essas crenças incorporadas ao acervo cultural dos judeus quando da passagem da tradição oral para a fase escrita ?

Resposta: Já tratamos a respeito.

Mas, analisando, meticulosamente, o caráter e as palavras atribuídas àquele "deus bíblico", chegamos a conclusões desconsoladoras:

- O personagem bíblico não era um só, porque se mostra diferente na passagem de um livro bíblico para o outro. O que falava através de Isaías não era o mesmo que havia falado desde o livro Gênese. O primeiro exigia uma hecatombe de oferendas, vítimas sangrentas e holocaustos, para aplacar a ira e vingança de Deus: já aquele Deus, retratado por Isaías, abominava, detestava e excomungava as oferendas. No livro de Isaías, aquele personagem chega a afirmar que "Vossos holocaustos e vossas vítimas me aborrecem...Eu nunca falei a vossos pais sobre vítimas e oferendas".

Resposta: Mais uma vez o escritor desse artigo mostra não conhecer bem a Bíblia. No Pentateuco Deus instituiu os sacrifícios. Mas na época de Isaías os judeus haviam se afastado de Deus e se tornado meros religiosos. Eles continuavam oferecendo os sacrifícios, mas só por fazer. Não estavam de fato servindo a Deus. É como acontece hoje em dia com muitas pessoas: vão na igreja todos os domingos, mas se você perguntar por que ela foi ou o que foi pregado, ela não sabe responder. Por quê? Porque faz aquilo apenas como um costume e não com o intuito de agradar a Deus. Quando isso acontece, Deus não se agrada. e foi por isso que ele disse para Israel que não queria os sacrifícios de animais. Pois fazer aquilo como eles vinham fazendo não O agradava. Agora, quando o povo voltasse a colocar o coração em Deus, então Deus iria querer novamente os sacrifícios.

- Aquele Deus era muito temperamental, instável, inseguro, vingativo, injusto e beligerante. Ora, uma entidade tão irascível, tão medrosa dos "deuses estrangeiros", e que ordenava a invasão, o esbulho, a expropriação, a pilhagem, a emboscada, o incêndio e massacre dos seus "inimigos ou adversários", não podia ser Deus. Ele não possuía os atributos essenciais da Divindade Suprema do Universo, logo não era Deus. Aliás, além de não possuir os atributos essenciais da Divindade Suprema do Universo, aquele "deus bíblico" possuía tantos defeitos e vicissitudes que sequer pode ser considerado uma entidade espiritual pura e evoluída! No Livro de José, os textos selecionados por nós provam, à saciedade, que ele nunca foi Deus. E se aquele personagem bíblico nunca foi Deus, mudam os rumos de toda nossa crença bíblica e religiosa ocidental. Todas as teologias, filosofias e religiões que se fundamentam no antigo conceito de que Deus falava pessoalmente aos patriarcas, ficam em desfavor.

Resposta: Com certeza a Justiça é um dos atributos divinos. Deus Jeová nunca temeu outros deuses. O que ele temia é que o Seu povo viesse a cair no erro de servir (idolatrar) deuses que não falam, não ouvem e não vêem. Isso é perder tempo. Como diz aquela famosa frase: Deus para ser o que é não precisa de ninguém, mas Ele preferiu contar com você.

10. Necessidade, oportunidade a Autoridade do "Paradoxo Bíblico"

Ninguém ignora que as estruturas morais e sociais de nossa civilização se encontram abaladas, corrompidas e apodrecidas; e a causa primeira disso foi a perda da fé em Deus, a descrença nos ensinamentos religiosos e morais. E, em conseqüência disso, desaparece a proteção e o exemplo, rompem-se os laços de família , que é o único suporte verdadeiro da sociedade e da civilização. Neste mundo de cépticos, de materialistas, de oportunistas, de indiferentes morais, temos o dever de nos preocuparmos com o futuro do indivíduo, da família e da própria Civilização. E, como ex-católico, eu me sinto com o direito de vir convidar os seres humanos, nossos irmãos, para refazerem os fundamentos de suas crenças e fés religiosas. Antes que seja tarde demais, vamos deixar de hipocrisia, de imediatismo e de indiferentismo moral!

Resposta: Aqui vale dizer uma coisa: para existir uma moral válida universalmente, ela deve ter sido criada por alguém que de fato sabe o que é bom para a humanidade, e que não favorece apenas alguns. Se fôssemos nos basear nas opiniões humanas para estabelecermos um absoluto moral, nunca chegaríamos num denominador comum. Pois o que um considera mau, outro pode não achar. Poderíamos até criar uma Constituição: mas ela sempre iria desfavorecer alguns. E se desfavorece alguns, não pode ser considerado moral absoluta. Sendo assim, a simples necessidade de que exista uma moral absoluta já é prova de que o homem carece de um Legislador. Deus, o Criador, é o único ser que realmente sabe o que é bom para a humanidade. E foi por isso que ele nos deixou Sua Palavra.

Como estudante da História, e como ex-católico, eu tenho o dever de reconhecer que, durante l9 séculos, a Igreja foi a respeitável Senhora da alma e da consciência da humanidade; mesmo alicerçada em princípios arcaicos e pré-científicos, ela conseguiu fazer-se a protetora, defensora e instrutora das almas aflitas. Mas a humanidade tornou-se adulta e perdeu a fé ao descobrir a precariedade da fé religiosa; agora, deve ser educada com métodos mais condizentes com o seu atual estágio de evolução. Só a crença na Reencarnação, na Lei da Causa e Efeito e na sobrevivência dos sentimentos pode substituir as sanções sobrenaturais! O "Paradoxo Bíblico" é um choque de alta voltagem, que visa despertar o ser humano para a responsabilidade moral e espiritual; é uma convocação para que todos venham meditar conosco, à procura de uma nova ética capaz de construir um Mundo Melhor.

Resposta: Bem, será que realmente é assim? Será que a fé cristã é precária?

Sobre a reencarnação a Bíblia diz:

Hebreus:9:27: Aos homens está ordenado morrerem uma única vez, vindo depois disso o juízo. Vou traçar um paralelo: o que é mais justo? Um dia todos os homens comparecerem perante Deus para serem julgados por seus atos? Ou irem pagando por seus atos através das reencarnações (karma), isto é, pagarem numa vida os erros que cometeram na vida anterior, só que sem lembrar quais foram os erros e portanto sem saber porque sofrem. Não é mais justo, ser castigado, estando consciente de seus atos? Você acharia justo se agora alguém lhe acusasse e prendesse por causa de um crime que vc não sabe que cometeu ou se cometeu?

Logo o ensino bíblico é mais justo que a doutrina espírita.

Sobre A Justiça do CristianismoExiste justiça pelo ato de Adão e Eva comerem o fruto proibido e toda a humanidade sofrer as conseqüências mesmo não tendo nenhuma participação no ato. Não seria mais justo, julgar as pessoas não por a sua crença e fé e sim pelos seus atos? É justo mandar para o inferno Gandhi - (hindu), Chico Xavier(espírita), Betinho(Ateu) e tanto outros que são e foram um exemplo de vida e atitude? Que justiça é essa?Resposta:Quanto ao fato de Adão e Eva comeram o fruto proibido e toda a humanidade sofrer as consequencias mesmo não tendo nehuma participação no ato:Resposta: Bem, traçando um outro paralelo, imagine: se meus pais fizerem dívidas (comprarem e não pagarem) e morrerem sem quitá-las, quem herdará suas dívidas sou eu, por ser seu descendente. E isto é praticado, em muitos países. Por mais que eu não "goste" da idéia de ter que arcar com as dívidas dele, essa lei ainda assim é justa. Pois seria injusto os "credores" ficarem sem receber pelos benefícios que fizeram a meus pais. Da mesma forma, nós "herdamos" o pecado de Adão e Eva.Entendeu em que ponto está a justiça?Ainda quanto a justiça, leia:Rom:5:19: Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. (Leia Romanos 5.10-21).1Cor:15:22: Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Quanto a julgar as pessoas pelos seus atos, ao invés de julgar pela fé em Cristo: Resposta: Aqui é que está a Justiça do Cristianismo: existem pessoas boas e más, aos olhos humanos. Mas comparados com a justiça de Deus (a moral Absoluta) não há um justo se quer, pois todos pecaram (Rm 3.23). Não há ser humano que não peque. Mesmo que as boas ações variem de indivíduo pra indivíduo, todos fazem coisas más aos olhos de Deus. Poderia listar aqui uma série de "pecados": mentira, cobiça, inveja, raiva, e muitos outros que os homens cometem constantemente. Nem Gandhi, Chico Xavier ou Betinho escapam disso, afinal de contas, eles não são "santos". Ou seja, todos são maus e pecadores, e portanto não conseguimos agradar a Deus através de nossos atos. Um homem pode ser mais "bom" que outro, mas não "bom" para Deus.E aí entra a Misericórdia do Cristianismo: Deus sabia, que pela pecaminosidade do homem, ninguém conseguiria agradá-lO através de seus atos. E foi por isso que Jesus veio à Terra, para morrer em nosso lugar, pagando assim toda a nossa culpa por nossos maus atos (lê-se pecados). Ele foi a Justiça e a Misericódia de Deus por nós. Pagando por nossos erros, eles nos "justificou" para Deus, bastando agora que creiamos nEle. E é através dEle que podemos nos achegar a Deus. Não porque mereçamos, mas porque Jesus nos tornou justos para Deus. Que amor tremendo, não é mesmo!?João :3:16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Se Deus nos julgasse pelos nossos atos ninguém seria salvo!

A Bíblia contém explicações "sensatas" para as mais variadas coisas, sejam nossas origens, acontecimentos históricos, por que estamos nesse mundo, por que sofremos, como devemos viver, para onde iremos..... A Ciência tem tentado criar explicações que substituam os relatos bíblicos, mas no final tem que admitir a existência de Deus. Tenta fugir do fator "Intervenção Divina" e acaba por admití-lo. Ou seja, se a Ciência admite a intervenção divina, a Bíblia deixa de ser cientificamente "obsoleta", logo seus dados científicos são dignos de crédito. E uma vez que ela apresenta o Absoluto Moral necessário ao homem, e que seu valor profético e histórico-geográfico é reconhecido pela sua exatidão, vê-se que ela não é de origem humana.

Veracidade Científica e Histórica (inclusive milagres) + Absoluto Moral + Exatidão Profética = Origem Sobrenatural.

Mas, com tudo que vimos acima sobre a Bíblia, já provou-se sua origem sobrenatural. E se ela for de origem divina, ela é de fato a Verdade e plena merecedora de crédito.

Influência de Espíritos ou Poder da Mente???
Quanto aos milagres bíblicos e aos fenômenos sobrenaturais que acontecem ainda hoje, alguém poderia afirmar que isso acontece através do "poder da mente". E dizer, ainda, que a fé numa religião é só uma maneira de exercitar esse poder. Assim, tentaria se eliminar a idéia da existência dos espíritos e de uma dimensão espiritual, responsável pelos acontecimentos sobrenaturais.

Mas, sabemos que a intervenção divina na origem do Universo é admitida pela ciência. E ela é anterior à existência humana, e portanto, anterior à existência da mente. Sendo assim, a teoria do poder da mente é não serve para explicar os fenômenos sobrenaturais. Ela não merece crédito.

E se Deus existe, Ele é um espírito. Logo, o mundo espiritual existe. E se ele existe, ele influencia o mundo físico (como fez no princípio do Universo). Sendo assim, é mais lógico crer que o mundo espiritual é responsável pelos acontecimentos sobrenaturais, do que acreditar em "poder da mente". Conseguimos provar lógica e cientificamente que o mundo espiritual existe, mas não prova-se o poder da mente. Todos os argumentos em prol do poder da mente podem ser usados também em prol da influência do mundo espiritual. Mas o inverso não é verdadeiro, pois o mundo espiritual precede a mente (mundo físico).

Outros motivos para crer no Mundo Espiritual:

· Mesmo os que aceitam a Teoria da Evolução, que ensina que substâncias químicas sem vida originaram organismos vivos, têm que admitir que alguém teria que soprar a vida nesse processo, já que a ciência não aceita a "geração expontânea". A Bíblia responde essa questão:
Gn:2:7: E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
· E ainda: Você, no seu íntimo, acredita que continuarás existindo após a morte (mesmo sem saber onde e como). Com certeza, você não acha que existimos para viver apenas uns míseros 80 anos. Se você pensa assim, então você acredita na imortalidade da alma. Logo, você acredita na dimensão espiritual.
· Outra observação: note que todos os seres humanos tem necessidade de Deus. Essa é uma necessidade espiritual, que Deus colocou em todos os seres humanos. Necessidade de ter comunhão com Deus. Mas muitos homens e povos não conhecem o Deus Verdadeiro e para suprir essa necessidade acabam buscando outros deuses e outras religiões, que não o Cristianismo. É por causa dessa necessidade que todos os povos sempre tiveram uma religião, pelo menos. Mesmo aqueles que se dizem ateus (não crêem em deus algum) tem essa necessidade. Só que no caso dos ateus, o que acontece é que eles endeusam a si próprios. Eles colocam o ego no lugar da divindade. Pode parecer duro, mas é isso que acontece.

Inspiração Divina ou Psicografia???

Mas então, segundo a doutrina espírita, alguém poderia argumentar que ela é psicografada, e portanto seus dados foram transmitidos pelos espíritos aos "médiuns" que escreveram a Bíblia.
Rasuável a teoria. Só que para conhecer o Absoluto Moral (contido na Bíblia) esses espíritos precisariam ser espíritos desenvolvidos (evoluídos), que teriam aprendido a Moral Absoluta e assim transmitido esses princípios às gerações futuras através da Bíblia.
Mas como um espírito pode ser desenvolvido (perfeito), e ao mesmo tempo mentir descaradamente durante os relatos bíblicos fazendo-se passar por Deus?

Se a Bíblia fosse um livro psicogrado, ela perderia sua confiabilidade, pois ela própria estaria mentindo quando diz que é inspirada por Deus. Sendo assim, cada um acredita no que quiser, e não mais em toda a Bíblia. Logo, para que adiantaria os espíritos evoluídos deixarem a Moral Absoluta registrada na Bíblia se a humanidade não teria condições de acreditar nela? Seria um paradoxo!

Por exemplo, se Jesus (conforme a doutrina espírita) era um espírito evoluido, por que mentiu dizendo que era Deus? Que o homem precisa de Salvação? Que ele era o Salvador que veio morrer por nossos pecados? Que os que não crerem nele irão para o Inferno e os que crerem para o Céu (enquanto ele próprio era um espírito reencarnado)? Seria Jesus ainda assim um espírito evoluído, como afirma o espiritismo?

Parece-me que aqui o Espiritismo entra em cheque. Outrossim: é incontestável que Jesus realizou muitos milagres durante Sua vida nessa Terra (isso é reconhecido inclusive por livros judeus). Logo Ele tinha poderes sobrenaturais. E de onde vinham esses poderes? Se como vimos, Ele não era um espírito evoluído, pois essa idéia é contraditória, só nos resta uma alternativa, Jesus de fato é quem Ele anunciou que era: o próprio Deus.

Alguém poderia querer argumentar que quando a Bíblia foi psicografada, os médiuns não afirmaram que ela era a Palavra de Deus. Mas que foram feitas alterações com o passar do tempo. Essa idéia se esvai pelo simples fato de que hoje existem (foram achados) uma grande quantidade de manuscritos datados da época da recém escrita e todos concordam com a Bíblia que nós conhecemos. Ou seja, ela não sofreu alterações com o passar do tempo. Por exemplo, existem cópias no idioma original do Evangelho de Marcos, datada da época em que esse apóstolo ainda era vivo.

Se ainda assim quiserem negar a divindade de Jesus e a Inspiração Divina da Bíblia, pelo menos sabe-se de uma coisa: terão que inventar uma teoria melhor que o espiritismo para explicar os eventos sobrenaturais da Bíblia e ainda conciliar essa idéia ao fato de a Bíblia ser (pelo seu conteúdo) de origem sobre-humana.

A mais reveladora e impactante obra do século XX

Procura-se um editor corajoso, determinado, independente e de mente aberta, para publicar o "Paradoxo Bíblico", a mais reveladora e impactante obra do século XX; a obra que todos aguardavam; que vem mostrar o abismo existente entre a fé bíblico-religiosa, ensinada pelas religiões convencionais, e a fé raciocinada, revelada pela ciência e pelo desenvolvimento mental da humanidade; a obra que pretende auxiliar o ser humano, na procura de um caminho que o reconduza à fé, à esperança e à felicidade, sem se chocar com a lógica, a razão ou o bom senso. Necessidade e Oportunidade desta obra Depois que "as sanções sobrenaturais" ensinadas pelas religiões, em nome de Deus, "perderam sua influência moralizantes sobre a conduta humana", o homem caminha num perigoso individualismo, colocando em risco a individualidade, a família e a própria Civilização. Ao entrar na "Idade da Razão", o homem perdeu sua antiga fé, em Deus e na religião, ocasionando um imediatismo e indiferentismo moral nunca visto na Historia da Humanidade. A constatação de que o desenvolvimento cientifico e cultural da humanidade desmentia suas antigas crenças foi um golpe moral à antiga fé e aos antigos fundamentos da moralidade humana. Resposta: Qual crença bíblica foi desmentida pela ciência? A criação? O Big Bang e a Evolução não passam de teoria, pois não são cientificamente comprovados. Faltam provas para embassar tais teorias.

Big Bang - desde quando explosões criam algo (sistema ordenado)? Explosões destroem. Essa teoria equivale a dizer que se você jogar um baralho pro alto ele cairá ordenado numericamente e dividido em naipes, ou seja, é um absurdo. Evolução: Cadê, por exemplo, os registros fósseis das formas em transição? Dizer que a necessidade dos seres ocasionou (forçou) a evolução é estranho. Gradualmente as espécies sentiram necessidade de evoluir e assim desenvolveram organismos mais complexos. Mas desde quando aquilo que pensamos, sentimos ou fazemos altera a genética de nossos descendentes? Os fatores externos (numa mesma espécie) podem alterar a característica genética, mas não gerar novas características, como por exemplo o surgimento de um novo órgão inexistente até então. Muitas vezes ocorrem "acidentes genéticos" num indivíduo, causando-lhe deformações. Mas isso não quer dizer que seus descendentes herdarão aquilo ou que serão mais ou menos evoluídos. Outra coisa: segundo a evolução os organismos se originaram se uma única célula e evoluiram. Só que essa idéia infringe (vai contra) a Segunda Lei da Termodinâmica: "Tudo tende a se desgastar". Se a tendência dos produtos químicos é se degradarem em vez de se tornarem mais complexos, então a teoria da evolução da vida contraria a própria ciência.

Antes que seja tarde demais, é imprescindível que oponhamos um dique às imprevisíveis consequências da "teologia da morte de Deus" e do "colapso da fé humana". Ainda que, para despertar o ser humano de tão caótico estado moral, tenhamos de lhe aplicar um choque violento, de alta voltagem, não podemos perder mais tempo. E este livro - que não se dedica às pessoas fanáticas, nem impressionáveis, nem àquelas que ainda não aprenderam a pensar com a própria mente - tem o objetivo de despertar as pessoas cultas, inteligentes, sinceras e piedosas, a fim de se preocuparem com o futuro do indivíduo, da célula máter da sociedade e da própria Civilização! Aos negativistas e opositores profissionais encarecemos apenas que se eximam de condenar nosso trabalho antes de conhece-lo; porque isso seria uma atitude desonesta, injusta e leviana! Embora contrariamente às nossas convicções de ex-católico, depois de três décadas de convivência com a problemática da moralidade humana, chegamos a conclusão de que velhos hábitos e conceitos devem ser desprezados, para nos apoiarmos em princípios realmente conforme os padrões racionais e lógicos de nossos tempos. Nunca tivemos qualquer intenção de polemizar nem de nos indispor contra as pessoas honestas, sinceras e piedosas. Entretanto, na nossa opinião, deixar de repartir nossas experiências com os irmãos de humanidade, seria uma negligencia moral. Will Durant ensinou que "devemos aprender a amar e a respeitar a Verdade, ainda quando ela se inclina em direção aos nossos desejos". Por isso, é nosso dever de consciência divulgar a verdade e espalhar o entendimento, onde quer que isso se faça indispensável. Resposta: Em que baseia-se a consciência moral dele?

Histórico do Livro Este livro não surgiu, repentinamente, no último ano do Milénio, para aproveitar-se das expectativas e incertezas que assolam a humanidade - ele resulta de um trabalho de 38 anos de estudos, aprendizado, pesquisas e analises de assuntos referentes à Filosofia da Religião. Entre 1955 - 1960, quando completei vinte anos de idade, eu era católico praticante: assistia à missa e comungava diariamente, alem de ser membro da Congregação Mariana e da Legião de Maria, na Catedral Metropolitana de Uberaba. Foi naqueles tempos que comecei os estudos que me conduziram a esta obra. Naquele tempo, eu acreditava que a vida era perfeitamente explicável pela religião católica; por isso, eu rejeitava e fugia de qualquer explicação existencial que não procedesse das autoridades católicas. Eu me preocupava mais com a minha "Salvação individual" do que com a sorte e o futuro dos outros. Talvez esse "egoísmo teológico" fosse uma consequência direta da minha crença religiosa na "salvação" ou " condenação" eterna. Garantida a minha salvação individual - pensava eu - não me cabia preocupar com a sorte alheia. Resposta: Com certeza esse rapaz nunca conheceu a Deus:

1João:4:7: Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
1João:4:8: Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor..

Mas eu me ingressei no Curso Cientifico (atual 2ª), e minha vida mental e cultural começava a desabrochar-se para a realidade da vida, mostrando-me profundos conflitos entre minha fé religiosa e o meu aprendizado dos livros ou do colégio. Pouco a pouco, fui percebendo que quase tudo aquilo que a religião me havia ensinado, como verdade ensinada por Deus, estava em contradição com os livro, com os professores e o conhecimento cientifico. Meu cérebro foi se tornando mais exigente, mais critico e analítico. E eu já percebia a dificuldade de conciliar minha fé bíblica, religiosa e católica, com as revelações feitas pela ciência e pela cultura do meu tempo. Como acreditar que Deus tivesse criado o mundo do nada, em seis dias e depois descansado no sétimo dia? E a ideia de um "Deus transcendente" separado do mundo me confundia mais ainda minha inteligência: se Deus e transcendente e descansou no sétimo dia da criação, sem duvida ele permanece inativo para todo o sempre. Afinal o que estaria errado: a bíblia, a religião, a teologia ou a ciência? Resposta: Qual a lógica usada para deduzir que o fato de Deus descansar no sétimo dia prova que ele ficou inativo para sempre???

Eu me recordo ainda de que, certa feita um professor do colégio nos ensinou que " o sol e apenas uma estrela de Quinta grandeza; há bilhões de bilhões de sóis e planetas preenchendo o vasto oceano cósmico". Eu ainda não sabia se, em Astronomia, grandeza significava volume, luminosidade ou importância, mas pude deduzir que, necessariamente, deveria haver quatro sóis ou sistemas solares mais importantes, mais luminosos ou maiores que o nosso. Logo, a vida inteligente não poderia estar reduzido à Terra.

Resposta: Haver vida "inteligente" fora da Terra não é algo incontestável e muito menos comprovado.

Por que teria Deus feito o homem precisamente no nosso minúsculo planeta e deixado se matar por suas próprias criaturas? Minhas crença na bíblia na religião e na teologia já não me parecia tão firme como antes; Minha fé estava perdendo terreno para minha "educação e escolarização". Seria o conhecimento e a escolarização o mal? Deveria o ser humano permanecer na ignorância? Por que estava a minha fé, cada vez mais, fugindo ao meu próprio controle? Com esse primeiro desafio, passei a procurar um meio de conciliar minha antiga fé com os novos conhecimentos. A tarefa que impus a mim mesmo a 38 anos atrás, foi a de tentar solucionar esse impasse. Mas, cada vez mas, eu percebia que os meus conhecimentos científicos e culturais, descobertos pelos seres humanos, mostravam incomparável superioridade sobre os conhecimentos atribuídos a Deus. Nasceu em mim o gosto pela leitura, a paixão pelos livros e pelas pesquisas. E, durante 30 anos, li, pesquisei, consultei, analisei e cataloguei tudo o que me chegou as maos, sobre os problemas da fé humana. Não tardou muito para que eu percebesse que os textos bíblicos que fundamentavam a minha crença religiosa e teoligica, não poderiam Ter origem divina; não resistiam a uma simples analise de um cerebro adulto e luçido. Depois de 30 anos de pesquisas, foi a esta conclusao que pude chegar. Resposta: Em que momento da análise eles foram reprovados???

Eu não pretendia publicar o resultado de minhas pesquisas, a fim de não desmerecer a crença alheia, nem magoar a pessoas honestas e piedosas. Entretanto, depois de ver tanto preconceito religioso, tanta intolerância religiosa, decidi compartilhar com os outros as minhas importantes descobertas. Convencido de que as estruturas morais da sociedade se encontram abaladas, corrompidas e apodrecidas - apesar de tantas religiões existentes - eu comecei a montar o presente livro, há 8 anos atrás. Procurei colocar nele todas as informações, ideias e resultados das minhas pesquisas. A humanidade tornou-se adulta, consciente e responsável pelos seus próprios atos, e deve ser tratado como tal. O "Paradoxo Bíblico" e o choque de que necessitam os seres humanos, para se despertarem do pesadelo em que vivem. E um roteiro literário para todos quantos amam os livros e anseiam pela descoberta da Verdade. Embora produza, violentos abalos à fé convencional, este livro conduzira o leitor às plagas da esperança e da consolação, pois ele encontrara uma luz, no final do túnel, como caridoso convite para que venhamos sentar-nos, juntos, pela Confraternização Universal.

O conteúdo do Livro - Hegel ensinou que o "método dialético" com seus momentos da tese, antítese, análise e conclusão, e o método mais justo racional e honesto para se investigar a verdade. Por isso, nos tentamos aplica-lo no "Paradoxo Bíblico".

Na tese - Tentamos mostrar todos os fundamentos da fé bíblico-religiosa, incluindo algumas encíclicas papais, documentos conciliares e ensinos do magistério eclesiástico.

1.0.0 Primeira parte - A Era da Fé Bíblico - Religiosa: (Tese)
1.1.0 Momentos históricos da fé religiosa convencional;
1.2.0 Os fundamentos de nossa fé na Bíblia;
1.3.0 O Magistério, a Tradição e o Direito Canónico;
1.4.0 Sinopse da Teologia Cristã convencional;
1.5.0 O Vaticano, o Santo Ofício e as Heresias.
Resposta: Mais parece que ele se decepcionou com o catolicismo, e atribuiu essa decepção à Bíblia. Mas como já disse: os erros católicos não anulam a veracidade da Bíblia.

Na antítese - Fizemos uma transcrição das ideias cientificas, filosóficas e espirituais opostas à fé convencional; além de pequena síntese dos ensinamentos dos seis primeiros livros da Bíblia, com suas incoerências, contradições e absurdos.

2.0.0 Segunda parte - A Era da fé Cientifica e Raciocinada: (Antítese)
2.1.0 Nasce a Consciência Cientifica;
2.2.0 A Filosofia indaga o significado da Vida;
2.3.0 O Advento do Espirito da Verdade (ou Consolador);
2.4.0 Pesquisas científicas à procura da alma;
2.5.0 O "Consolador" Sobrevive ao Desafio da Razão.
Resposta: Pelo visto, a decepção do autor deu origem a uma fé confusa, pois ele acusa a Bíblia de ser uma farsa e ao mesmo tempo justifica sua crença no espiritismo usando a Bíblia (referindo-se ao Consolador).

Mostramos a existência de importantes civilizações antes de Moisés, cujas crenças entraram na composição do Pentateuco; O período de "tradição oral" da cultura e religião dos israelitas, antes de ser levado à escrita, em 400 a.C. Mostramos que o "papiro" foi descoberto no Egito, cerca de 3.000 anos a.C., mas era de uso exclusivo dos faraós. Vimos que nos tempos de Moisés, em 1.500 a.C., não havia matéria de escrita; e que o livro Exodo informou que "Deus escreveu, em duas laminas de pedras, os Dez Mandamentos". Vimos que segundo a ciência alemã, as correntes literário-teológicas, da tradição oral, chamadas "Javeísta, Eloísta, Deuteronômica e Sacerdotal", só foram reunidas num conjunto único, que conhecemos por Pentateuco, no ano 400 a.C. Vimos que o "Pergaminho" surgiu em Pérgamo, no ano 200 a.C., feito de peles de animais. Vimos que, nos tempos de Jesus, a 2.000 anos atrás, não havia outro material de escrita; que a cultura popular não o exigia, porque a religião dominava a vida e a morte das pessoas; e que Jesus mesmo não deixou sequer uma palavra escrita. Vimos que o "papel" só foi inventado no ano 1.000 d.C, mas não teve utilização, senão depois da invenção da "Imprensa Metálica", em 1440 d.C com Guttenberg; mas que foi no Concílio de Trento (1545-1563) que a Igreja decidiu, pela votação da maioria dos Bispos presentes, quais eram os livros considerados por ela divinos, e quais eram apócrifos. Vimos que, mesmo de lá ate nossos dias e humanamente impossível encontrarem-se duas Bíblias iguais: elas diferem de uma língua para outra, de uma religião para outro e ate de
uma edição para outra. Resposta: Todas essas questões já foram tratadas no primeiro texto.

Na Análise - comparamos os textos da "tese" com os da "antítese". Na nossa exposição e analise dos textos, fizemos uma comparação textual da Vulgata Latina com a Bíblia católica em Português, com a Bíblia Protestante em Português, com a Bíblia em Espanhol, com a Bíblia em Francês, com a Bíblia em Italiano, com a Bíblia em Inglês e com a Bíblia em Esperanto. Vimos que, embora pequenas diferenças, todas são contraditórias, incoerentes e nos leva a pensar que não possuem origem divina.

3.0.0 Terceira parte - Confronto Textual (Análise):
3.1.0 O Atual Texto do Antigo Testamento;
3.2.0 À Espera de um Messias ou Salvador do Mundo;
3.3.0 O Atual Texto do Novo Testamento;
3.4.0 As Fontes e Origens da Nossa Fé Religiosas;
3.5.0 O Ser Humano à Luz da Eternidade.

Fizemos a transcrição de todos os textos que nos pareciam incoerentes, contraditórios e absurdos; depois fizemos uma analise lógica e racional dos mesmos. Na analise dos cincos primeiros livros, vimos que "aquele Senhor, aquele Deus", não inspirou todos os livros bíblicos, dada à contraditoriedade dos mesmos. Ora, se Deus não possui forma humana, nem corpo, não poderia Ter aparecido nem falado aos patriarcas. Aquele personagem Bíblico, que mandava ferir, matar, saquear, invadir, expropriar e incendiar, não podia ser Deus: ele não possui os atributos essenciais à Divindade Suprema do Universo; Além do mais, possui tantos defeitos e vicissitudes que não nos permitem considera-lo seque uma entidade espiritual evoluída! Ora, se aquele personagem bíblico não era Deus - como se percebe do texto transcrito - não podemos continuar afirmando que "a Bíblia é a fiel palavra de Deus aos homens". E caem por terra todos os fundamentos textuais da nossa fé bíblica e religiosa. Alias, os textos não resistem a uma analise lógica, seria e racional; e alguns exemplos dos patriarcas chegam a ser atentatórios à moralidade humana. Resposta: Todas essas questões já foram tratadas no primeiro texto.

Na transcrição dos textos do Novo Testamento, também vimos que muitos deles diferem da teologia ensinada pelas religiões: há texto bíblico provando que Maria e José coabitaram (Mateus - 1:24); que Jesus teve outros irmãos e irmãs; que Jesus não fazia milagres, que e de competência exclusiva de Deus, mas apenas curas espirituais, dependentes da fé de cada um; que Jesus não foi "tentado pelo demónio", porque não existe demônio, neste mundo criado por Deus; que Jesus não desceu aos "infernos", para pregar aos mortos, porque não existe um lugar de "sofrimento sem fim" chamado de inferno; que Jesus não ressuscitou no corpo físico, mas no "corpo astral, corpo perispiritual ou segundo corpo", por isso também não subiu corporalmente ao céu. Resposta: É difícil de crer que uma pessoa que afirme tudo isso tenha de fato lido a Bíblia. Não são poucas as vezes em que a Bíblia afirma por exemplo, que Jesus realizou milagres, que os que não servirem a Deus irão para o inferno e que fala sobre os demônios. Não vou nem mencionar versículos. É só vc pegar sua Bíblia em qualquer evangelho e verá o que está escrito. Como alguém pode afirmar que não existem demônios quando existem tantas pessoas perturbadas espiritualmente? Ou afirmar que não existe um lugar de sofrimento, o Inferno, se homem mal conhece a sua galáxia?

Ao compararmos e analisarmos a teologia religiosa, supostamente vinda dos textos bíblicos, encontramos algumas inverdades e contradições. Vimos, por exemplo, que, por interesse puramente institucional, a Igreja tentou confundir, na mente dos fieis, o "Animismo" (evocação dos mortos, aparição de fantasmas, de anjos e santos, magia, adivinhação, revelação de coisas ocultas etc.) com "Espiritismo" (Doutrina ou Conjunto de Ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores), que so foi codificada na França, por Allan Kardec, entre 1857-1868. Vimos, ainda, que o padre Boaventura Kloppenburg escreveu que "em 1857, Allan Kardec publicava, na França, o Livro dos Espíritos, e com aquela obra surgia, pela primeira vez, na historia da humanidade, a palavra Espiritismo". Como poderia a Igreja Ter condenado ou proibido o Espiritismo (a Doutrina dos Espíritos) antes dela existir? Para nós, uma das causas da estagnação mental e espiritual da humanidade tem origem na confusão entre Doutrina dos Espíritos e as antigas praticas Judaicas de Animismo. A Evocação dos mortos, aparição de fantasmas, de anjos, de espíritos e de deuses; a magia, a adivinhação, a revelação de coisas ocultas - tudo isso esta conforme as leis da natureza, existiram em todos os tempos e lugares, estão registrados em todos os livros religiosos do passado, inclusive na Bíblia. Entretanto, isso nunca foi "Espiritismo ou Doutrina ensinada pelos Espíritos Superiores", que só foi revelada a partir de 1857. Nós verificamos que certos conceitos religiosos e teológicos não são apenas falsos, mas também nocivos, blasfemos e atentatórios ao nome de Deus. Vimos que na Era da Razão, da ciência, da Internet, não podemos mais acreditar nos textos bíblicos.

Resposta: Todas essas questões já foram tratadas no primeiro texto.

Na conclusão - Mostramos algumas consequências surgidas depois da "teologia da Morte de Deus" e do "Colapso da fé humana".

4.0.0 Quarta parte - Problemas da Humanidade sem Fé (Conclusão):
4.1.0 A Eclosão dos problemas atuais;
4.2.0 O Homem da Era Espacial e da Internet;
4.3.0 Alguns Problemas Brasileiros da Atualidade;
4.4.0 Em defesa da Juventude, da Família e da Moralidade;
4.5.0 A Reeducação do Homem Espiritual.

Destacamos, como conseqüência da falta de fé humana, a I e II Guerras Mundiais; a Guerra-Fria e ameaças internacionais de uma Guerra-Bacteriológica; vimos a perestróika de Gorbachev com a conseqüente queda do Comunismo e o nascimento da Globalização. Sobre a solução das barreiras lingüísticas, nestes tempos de globalização, sugerimos o Esperanto como o mais eficiente, fácil, regular e oportuno instrumento de unificação dos povos. Resposta: A Bíblia fala que nos últimos dias haveriam guerras, mais terremotos, se daria a globalização (que para quem não sabe chegará ao auge através de um grande político que surgirá em breve), apareceriam sinais nos céus (OVNI's), etc. Com tudo isso ainda duvidam dela! É incrível!

Destacamos alguns problemas da Democracia Brasileira, como a insuficiência de algumas leis estruturais; sobre a deficiência dos instrumentos legais com que pretendem reprimir a criminalidade, coibir o uso de drogas, proteger os laços da família e conservar a moralidade humana. Falamos até do problema da Reforma Agrária, apresentando três sugestões para se fazer uma reforma com lógica, justiça e inteligência. Falamos sobre a educação da juventude, os excessos da telemídia e as agressões à dignidade humana. Finalizando, no capitulo "Reeducação do homem espiritual", mostramos alguns lembretes e ensinamentos chegados através da Doutrina dos Espíritos. Segundo eles, "nosso objetivo é Jesus"; que todas as religiões passaram, só Jesus não passará jamais. Segundo ensinamentos de André Luiz, a terra é uma escola, onde o espírito se habilita para experiências superiores; que "cada qual está aprendendo e passando"; que "o que importa é a intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitoria do bem".

Resposta: Novamente percebe-se uma fé confusa, pois ele acusa a Bíblia de ser uma farsa e ao mesmo tempo justifica sua crença no espiritismo usando a Bíblia, agora referindo-se a Jesus.

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