quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PASTOR É LIBERTO APÓS PROTESTO INTERNACIONAL

O pastor Zhang Mingxuan, sua esposa e sua cunhada foram declarados “livres” pelo governo no dia 27 de outubro em Nanyang, província de Henan, como resultado direto de um protesto internacional em favor deles.

Acredita-se que os três estavam presos para evitar que eles participassem do terceiro aniversário da Aliança Chinesa de Igrejas Não-Registradas, que aconteceu em Pequim, em 20 de outubro.

O pastor Mingxuan, presidente da Aliança, foi um dos 300 representantes convidados para participar da celebração. Devido ao assédio policial, apenas cem deles foram até Pequim para participar do evento.

O pastor Mingxuan foi detido em 16 de outubro, após seus filhos, Jian e Chuang, terem sido agredidos pela polícia, e após sua esposa ter sido expulsa do apartamento. O Comitê de Segurança Pública (PSB) enviou dois grupos para prender a família. Um dos grupos buscou o pastor Mingxuan no Aeroporto de Kunming. O outro deteve sua mulher e cunhada em Pequim e levou-as para a cidade de Nanyang, na província de Henan.

Mingxuan ficou detido na delegacia do PSB da cidade de Shilin, província de Yunan, tendo 15 policiais que se revezavam no interrogatório. No dia 23 de outubro, ele foi levado pela polícia até a cidade de Nanyang, onde ficou com sua esposa e sua cunhada no hotel Wenquan até 27 de outubro, quando foram declarados “livres”.

Os filhos de Mingxuan mudaram juntamente com sua família para Nanyang sob pressão policial, logo após o ataque de 16 de outubro. Eles ainda se recuperam dos ferimentos. Chuang, o filho mais novo de Mingxuan, tem de mudar de seu apartamento que está alugado, porque o proprietário está sendo pressionado pelo PSB a despejá-lo. O filho mais velho já foi expulso de seu apartamento.

Acredita-se que o assédio à família Zhang decorre da Iniciativa de Cidadão Informante, que requer que os cidadãos de Pequim delatem quem estiver “engajado em atividades que coloquem em risco a seguridade do Estado, por meio da religião”. Provavelmente, o governo não quer apenas forçar a família Zhang a sair de Pequim, mas quer também reprimir a Aliança Chinesa de Igrejas Não-Registradas.

Após sua libertação, o pastor Mingxuan foi diretamente a Pequim encontrar com os membros da Aliança para fazer o contrato de seu apartamento. Na celebração de aniversário da Aliança, aproximadamente cem representantes emitiram uma declaração pública, dizendo que continuariam praticando sua fé e cuidariam dos pobres e órfãos, a despeito da perseguição.

Após o ChinaAid publicar notícias sobre o ataque à família Zhang, igrejas, autoridades e cidadãos norte-americanos expressaram grande preocupação. Como resultado direto do protesto realizado contra o governo chinês, o pastor Mingxuan foi libertado.


Tradução: Vanessa Portella

Fonte: Portas Abertas

PRISIONEIROS CRISTÃOS DÃO TESTEMUNHO DO BEM, EM MEIO AO MAL

Numa tentativa para pôr fim a todo testemunho cristão de fé e erradicar todas as igrejas fechadas em 2002, o governo eritreu mantém preso pelo menos 2 mil cristãos.

Esses crentes estão detidos em prisões, campos militares e celas por toda Eritréia. Muitos deles enfrentam severas punições sob a forma de tortura física e emocional, exposição a choques elétricos e falta de comida, sanitários e medicamentos. Tudo isso por recusarem a renunciar Cristo. Até o momento, sabe-se que seis crentes morreram sob essas circunstâncias.

Cristo prometeu que estaria com aqueles que sofressem pelo bem do Seu nome. Na Eritréia, Deus mostra-se fiel para aqueles que não se envergonham dele.

Mostrando aliança

Um destes cristãos, Amanuel, que tem quarenta anos, está na Prisão Militar de Assab há dois difíceis anos. Toda vez que os comandantes militares oferecem a Amanuel a oportunidade para ir para casa se ele negar sua fé em Cristo, ele corajosamente recusa. Todas as suas recusas levam a terríveis torturas. Um dia, o comandante-chefe do campo chamou Amanuel e perguntou por que ele escolhe a agonia do campo e continua recusando a oferta de ir para casa. Ele também perguntou a Amanuel sobre a fonte de sua força.

Amanuel sorriu para o comandante e disse:

– Querido comandante, como posso negar a Jesus, o qual, desde o dia que acreditei nele e o segui, amou-me de todo o seu coração e nunca me tratou injustamente de forma alguma?

O comandante riu de suas palavras, mencionando sua miserável situação na cadeia:

– Você vai me dizer que é assim que Jesus ama você?

Novamente, Amanuel sorriu para ele e disse:

– Bem, para mim, este não é um lugar de miséria e infelicidade. Este é um lugar de alegria e ação de graças para o meu Deus, porque, por todas as suas ações, vocês estão me ajudando a preencher o que está faltando na aflição de Cristo, meu Salvador (Cl 1.24).

Admirado pela resposta de Amanuel, o comandante perguntou:

– Você está me dizendo que por causar toda essa dor e angústia em você, nós estamos ajudando-o?

–Sim! – respondeu Amanuel, – É exatamente o que estou dizendo. Por me manter neste lugar que vocês pensam ser um lugar de tortura, estão me ajudando a mostrar minha fiel aliança com meu Salvador, e eu os agradeço por isso.

Aparentemente essas palavras causaram grande perturbação ao comandante, que ordenou que Amanuel guardasse suas convicções para si.

Mantendo-se firme

Tibletsi é uma mulher cristã de cerca de 30 anos que vem sofrendo intensamente no campo militar de Mai Serwa nos últimos oito meses. Durante todo o período de sua prisão, ela está sozinha em um contêiner.

Um dia, o militar que a estava interrogando fez-lhe uma oferta. Se ela optasse por dormir com ele por uma noite, ela poderia sair do campo no dia seguinte, sem assinar os documentos dizendo que renunciaria sua fé. Segundo esses documentos, ela nunca deveria participar de atividades de igrejas evangélicas novamente.

Tibletsi perguntou ao militar se ele não temia a Deus. “Eu prefiro morrer em minha pureza e minha firme fé em Jesus do que vender meu corpo para você – o corpo, que foi confiado a mim como um lugar sagrado do Espírito Santo”.

O investigador estava aparentemente muito irritado e disse a Tibletsi que ele não entendia nada do que ela estava dizendo. “Você é louca, louca a respeito desse desconhecido e invisível Jesus!”. Para a ira dele, Tibletsi corajosamente respondeu: “Mas eu o conheci e o vi!”.

Aprendendo a ser um

Todavia, as bênçãos que Deus derrama sobre Seus filhos que estão sofrendo não são unicamente individuais. Ele também abençoa seus filhos em conjunto.

No capítulo 17 do Evangelho de João, Jesus orou pela unidade dos crentes, como membros do Corpo de Jesus Cristo. Todos nós concordamos com isso de todo o nosso coração, mas temos de confessar que nossa obediência nessa área não é como Deus e sua Sagrada Palavra requerem de nós.

Cristãos na Eritréia testemunham que é uma bênção especial ver como Deus está trazendo a unidade cristã por meio do sofrimento que eles vêm experimentando.

Um bilhete de um bem-sucedido líder de igreja que está na prisão diz:

Queridos irmãos em Cristo,

Nós, seus irmãos e pastores na prisão, somos agora um em unidade e harmonia na Igreja de Jesus Cristo. Deus miraculosamente nos uniu na prisão! O Senhor tem removido a pedra que estava nos separando por longo tempo e tem nos feito um na cadeia, para Sua glória. Quando o portão dessa prisão, onde nós estamos agora, se abrir para nos deixar voltar para vocês, nós teremos nos tornado um Corpo. Oramos para que vocês também nos dêem as boas-vindas como parte desta una e unida Igreja em Eritréia.

Com amor,
Seus servos na prisão.

Pedidos de oração:

1. Louve a Deus por dar socorrer seus filhos que sofrem por sua fé em terríveis prisões na Eritréia.

2. Agradeça ao Senhor por trazer unidade para seus filhos. Ore para que isso sirva de testemunho para os seus perseguidores e prisioneiros não crentes que estejam próximos deles.

3. Ore para que Ele continue a sustentar seus filhos para Sua própria glória.


Tradução: Carina Barbosa






A IGREJA QUE ESTÁ EM BASSARI ENTRE O SENEGAL E A GUINÉ


"No dia em que eu clamei, me escutaste; alentaste-me, fortalecendo a minha alma.". (Salmo 138:3)

“Ensina-me a fazer a Tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o Teu bom Espírito por terra plana.” (Salmo 143:10).


Queridos, Graça e Paz!!!

Muito obrigado por sua intercessão e participação neste trabalho na Índia.

Eu e Jemimah estamos muito bem, graças a Deus.

Terminamos mais um período do estudo da língua inglesa na semana passada, dia 28 de Junho.

As aulas reiniciarão na semana que vem, mas eu e Jemimah estaremos trabalhando no ministério, de uma forma mais efetiva, apartir de agora.

Devido ao Pr. Edilson, responsável pelo trabalho estar indo ao Brasil, juntamente com a família, para um tempo com a Igreja, familiares e amigos, houveram algumas mudanças em nossos planos.

Vamos precisar ficar mais tempo aqui para ajudarmos no trabalho, enquanto o pastor estiver no Brasil. Então, eu e Jemimah, estaremos indo ao Brasil não mais em Julho, mas em Dezembro, se Deus assim o permitir.

Isto não é somente pelo fato do Pr. Edilson estar viajando, mas também porque ainda não temos o dinheiro necessário para as nossas passagens e, também, porque os papéis para o passaporte de Jemimah ainda não estão prontos.

Quanto as passagens, precisamos comprá-las antes de Dezembro, pois os preços sobem muito nesta época, devido ser a
temporada em que as pessoas mais viajam. Orem por isso, por favor.

Amados, estive visitando o Pr. Ricardo e sua família.

Visitamos o orfanato que está aos cuidados do pastor e onde dezenove crianças estão sendo cuidadas.

Igualmente, visitamos um dos leprosário em que o pastor trabalha e onde foram realizados trabalhos médicos. Recebemos a triste notícia de que um dos leprosos atendidos no último medical veio a falecer.

Ele havia tentado o suicídio anteriormente porque não suportava a dor causada pelas feridas em seus pés. Foi realizado um trabalho médico neste leprosário e ele foi atendido por enfermeiras chilenas que estavam no medical.

O que nos conforta é que, a Palavra de Deus foi pregada para aquele homem, nesta ocasião, de uma maneira especial pelas enfermeiras que o atenderam.

Após uma semana, ele veio a
falecer.

Também, quando visitei o leprosário, juntamente com Juan (um missionário chileno), recebemos uma carta de uma senhora chamada Bruinda, portadora de hanseníase (lepra).

Uma de suas pernas foi amputada devido aos danos causados pela hanseniase.

Sua carta:

“Eu sou uma pessoa pobre e portadora de hanseníase (lepra).

Minhas pernas e mãos estão deformadas pela doença, então estou impedida de andar. O médico que me atendeu me disse que posso usar uma prótese para poder voltar a andar. Esta prótese custa cerca de 150 reais. Estou incluindo a minha foto para que vocês entendam a minha situação. Eu estarei esperando anciosamente por sua resposta. Estarei orando para que Deus os abençoe, juntamente com sua família.

Atenciosamente,

Bruinda”

Gostaria de fazer um apelo aquelas pessoas que podem ofertar para a compra desta prótese. Estarei esperando um e-mail dos que querem ajudar esta senhora informando com quanto podem ofertar para podermos fazer a compra em uma casa
especializada.





Gostaria de comprar paara bruinda, não somente esta prótese, mas alimentos também.

Orem neste sentido, por favor. Obrigado!!!

Tenho recebido e-mails, cartas (muitas cartas de crianças) que tem nos incentivado no trabalho.

Muito obrigado pelo carinho de vocês.

Que Deus os abençoe e guie.





Quando estiver em
oração, agradeça a Deus:



Ø Por termos terminado mais um período de estudo da lingua inglesa;

Ø Pelo apoio e sustento que temos recebido duante este tempo;

Ø
Por nossa saúde;

Ø Pela vida do Pastor Ricardo e família.



Coloque estes pedidos diante de Deus:



Ø Pela quantia necessária para compra da prótese (perna mecânica) para Bruinda;

Ø Pela oportunidade de estarmos
indo ao Brasil em Dezembro próximo. Gostaríamos de estar visitando as Igrejas e amados que nos apoiam neste trabalho. Estaremos compartilhando neste período, mais diretamente, o que Deus tem colocado em nosso coração. Coloquem este nosso desejo diante de Deus, por favor;

Ø O dinheiro necessário para aquisição das passagens para o Brasil. Precisamos de pessoas que contribuam para a compra das passagens. São cerca de 7 mil
reais (passagens de ida e volta);

Ø Que possamos providenciar os papéis necessários para o passaporte de Jemimah e, também, conseguir os vistos para podermos viajar;

Ø Pelo nosso tempo até dezembro. Que o trabalho que temos para realizar durante estes meses, seja realizado com sabedoria e calma.






Muito obrigado por estarem conosco.

Continuamos contando com vocês!!!


C/carinho,


Pr. Gilberto & Jemimah

Missionários na Índia com JUMIB, AMIK,

AMADA


Mande sua Oferta para a AMADA:

Caixa Econômica Federal / Lotéricas

Ag. 0379 – C/C 1858-5 Op. 3



"Algum dia todos estarão diante de Deus e uma, de duas coisas será dita: Nós diremos a Deus: 'Seja feita a Tua vontade!' (e seremos salvos) ou Deus dirá a nós:'Seja feita a tua vontade!' (e estaremos perdidos). Ou Deus é nosso Deus, ou você é seu próprio deus." C.S.
Lewis

A IGREJA PERSEGUIDA NA INDIA








30ª posição na Classificação de países por perseguição

A Igreja A perseguição Motivos de oração


A Índia é o sétimo país do mundo em extensão, apresentando uma área correspondente a um terço do Brasil. Localizada na região centro-sul do continente asiático, é delimitada ao norte pelo Himalaia, a cadeia de montanhas mais alta do mundo, e faz fronteira com Paquistão, China, Nepal, Butão, Bangladesh e Mianmar. A vasta planície central é caracterizada pela presença de três rios: Ganges, Indo e Brahmaputra. O Planalto do Decã ocupa uma grande região no extremo sul do país.

A Índia abriga a segunda maior população do globo: um bilhão de habitantes. Por volta de 2050, é provável que a Índia ultrapasse a China e se torne a nação mais populosa do planeta, com quase 1,6 bilhão de pessoas. Cerca de um terço dos indianos têm menos de 15 anos.

Muitos indianos vivem em grandes aglomerados urbanos, sendo Mumbai (ex-Bombaim) o maior deles, com mais de 15 milhões de habitantes. Há, no entanto, outras dez cidades com populações superiores a um milhão. Nova Déli, com mais de 10 milhões de pessoas, é a capital do país.

Uma invasão ariana, ocorrida entre 1500 e 1200 a.C., foi responsável pelo início da urbanização. O budismo surge no país no século VI a.C., e o primeiro império hindu instalou-se no norte por volta de 321 a.C.. A invasão árabe ocorreu no século VII da era cristã, e os muçulmanos permaneceram no poder até as companhias de comércio surgirem em cena. A mais notável delas foi a Companhia Inglesa das Índias Orientais, que tomou o poder e dominou os muçulmanos, controlando a Índia a partir da metade do século XVIII. Após a I Guerra Mundial, a influência do Reino Unido diminuiu. Em parte, isto ocorreu devido à influência de Gandhi. A total independência do colonialismo britânico foi obtida em 1947, mas como não havia união entre hindus e muçulmanos, a região foi dividida em dois países: uma Índia dominada pelo hinduísmo e um Paquistão muçulmano. As péssimas relações e disputas territoriais entre os dois países resultaram em duas guerras entre eles, além de um conflito com a China.

A economia indiana exerce um impacto sobre todo o mundo. A agricultura e a indústria são muito importantes: diamantes, jóias e roupas são importantes produtos de exportação. Apesar disso, a renda per capita média é de apenas US$ 440, ou seja, quase oito vezes menor que a renda per capita brasileira. Aproximadamente 600 milhões de pessoas vivem em uma situação de extrema pobreza. Com uma população tão jovem, o governo tem sérias dificuldades para fornecer educação, saúde e alimentação adequadas ao povo. Problemas como analfabetismo, proliferação de doenças e mortalidade infantil abundam no país.

A variada economia indiana abrange a agricultura tradicional e moderna, artesanato, uma ampla diversidade de indústrias modernas e inúmeros serviços. Os serviços são a fonte principal do crescimento econômico, responsável por mais de metade da produtividade do país, mas usando menos de um terço da sua força de trabalho. A agricultura é que consome a maior porcentagem dos trabalhadores, cerca de 60%. O crescimento da economia nos últimos dez anos fez a pobreza retroceder.

A Índia sempre foi uma nação extremamente religiosa e milhares de deuses são adorados em todo o país. O hinduísmo representa a maior parte da população do país, seguido pelos muçulmanos e cristãos.

A Igrejavoltar ao topo

O cristianismo na Índia está no país desde o ano 52. Segundo a tradição, Tomás, um dos discípulos de Cristo, havia ido à Índia durante essa época e estabeleceu sete igrejas na região conhecida agora como Kerala, e outras em Madras. Ele foi martirizado e sua sepultura ainda está em São Tomé de Meliapor.

Há quatro correntes do cristianismo na Índia: ortodoxa, católica romana, protestante e grupos indígenas. Os cristãos formam 2,33% da população, dos quais mais da metade é católica. O restante está dividido em diferentes denominações.

O nominalismo é o maior problema enfrentado pela igreja, em grande parte devido à falta de treinamento e discipulado. Um dos melhores métodos de evangelização são as redes de rádio cristãs, que alcançam milhares de pessoas com a Palavra de Deus. Organizações e trabalhadores locais também têm sido muito bem-sucedidos. A Associação de Missões da Índia (India Missions Association) coordena cerca de 50 agências evangélicas que atuam no país.

A Perseguiçãovoltar ao topo

A tensão entre hindus, sikhs, muçulmanos e cristãos permanece alta. Há muitos relatos de ataques a igrejas, raptos, detenções, e intimidação feitos por extremistas hindus. Essas ações são particularmente dirigidas aos líderes das igrejas. Oito Estados têm leis anti-conversão, que impedem a conversão de hindus ao cristianismo. Mesmo assim, muitos dalits pobres têm se convertido.

Os dalits formam a casta mais baixa da sociedade hindu. Eles são conhecidos comumente como "intocáveis", pois sua posição os torna indignos de serem tocados por outras pessoas de castas mais altas.

Empregos e empréstimos governamentais são negados àqueles que se convertem ao cristianismo, e o monitoramento dos cristãos tem aumentado. No entanto, alguns casos recentes de perseguição tornaram-se públicos e resultaram em uma atenção maior do governo em proteger os direitos e liberdades dos cristãos. Grande parte da perseguição é realizada pelas alas radicais dos hindus e dos muçulmanos, que têm oprimido, atacado e até assassinado membros da igreja.

Em abril de 2007, há poucas centenas de metros da casa do primeiro-ministro de Rajasthan, um grupo de extremistas atacou um missionário cristão diante de sua família e das câmeras de televisão. Antes de se dirigirem à casa do missionário, os extremistas pertencentes ao grupo fundamentalista hindu VHP, ligaram para um canal de televisão pedindo que sua ação fosse filmada. Depois que terminaram, foram embora sem ser perturbados.

Walter Massey, ex-obreiro da Índia Every Home Crusade, é dirigente de uma pequena congregação chamada Masihi Sanghti. Ele feriu-se gravemente, mas sobreviveu. De acordo com sua esposa e outras testemunhas, três jovens bateram à porta de sua casa em Nandpuri Bazar, dizendo que precisavam se encontrar com Walter. Quando abriu a porta, eles começaram a falar com o missionário, e em poucos segundos, cerca de 25 extremistas começaram a agredi-lo. Eles o golpearam violentamente com varas, barras de ferro, e saquearam a casa deixando a propriedade destruída.

Uma audiência indiana chocada assistiu às notícias que mostravam o pastor Walter sangrando por causa das agressões e sendo molestado pelos extremistas enquanto sua família aterrorizada assistia a tudo. Durante a agressão, o pastor Walter clamava pelo nome de Jesus. O pastor saiu de sua casa proclamando o amor de Jesus Cristo aos curiosos. Mais tarde ele falou à equipe de TV sobre o amor de Jesus Cristo e como os cristãos oram pela nação. Depois, foi levado ao hospital.

Inicialmente a polícia se recusou a registrar uma queixa, fazendo isso somente depois de ser pressionada pela Comunidade Cristã de Jaipur e outras organizações. A maioria dos agressores pode ser identifica por meio do vídeo exibido durante horas na televisão, mas na queixa que a polícia registrou, está declarado que o pastor Walter foi atacado por homens não identificados.

Rajasthan é um dos Estados mais nacionalistas da Índia. Lá, os cristãos somam 0,11% da população; os muçulmanos são 8% e os hindus são 89%. Muitos ataques têm ocorrido de forma muito violenta.

Motivos de Oraçãovoltar ao topo

1. A Igreja indiana possui uma longa história. Louve a Deus pelo impacto duradouro que as missões cristãs têm exercido no país. Ore para que a Igreja continue a fortalecer suas bases e sua atividade evangelística, desenvolvendo ainda mais sua capacidade de envio missionário.

2. O evangelho tem sido grandemente difundido na região sul. Louve a Deus por isso. Ore também para que mais missionários e evangelistas trabalhem no norte do país, onde existe uma oposição maior e menos trabalhos de divulgação da Palavra de Deus.

3. Missionários cristãos enfrentam ameaças e perseguições constantes no norte do país. Ore pela proteção deles e peça provisão divina para as muitas viúvas de mártires cristãos.

4. A Igreja tem sido marcada com o derramamento de sangue. Ore para que o martírio de cristãos seja um forte testemunho para os indianos. Os casos de martírios são amplamente divulgados em todo o país, o que tem levado muitos à fé cristã.

5. Muitos radicais hindus opõem-se violentamente ao cristianismo. Ore para que ocorra o abrandamento da oposição hindu e para que o cristianismo ganhe a simpatia de líderes hindus influentes.

Fontes

CIA Factbook 2008 (https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/)

Open Doors International

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO

Dois pontos de fé: um em Deus e outro no acaso

Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar – a bioquímica – o professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra em suas pesquisas que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar a origem da vida por meio da seleção natural) não pôde resistir aos avanços científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular.

Na obra A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio eletrônico, da cristalografia de raios x e da ressonância magnética nuclear revelaram os segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: “talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam”.1

A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos – como o olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular – o autor revela que tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes não existir, a função do sistema não seria alcançada, favorecendo sua extinção, e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.

De fato, existem inúmeros trabalhos científicos ressaltando o silêncio constrangedor da literatura científica sobre a origem dos mecanismos celulares e a inconsistência das tentativas de explicá-las. Indagamos: “Por que, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceita e ensinada no meio acadêmico?”. As palavras do bioquímico podem nos nortear em busca desta resposta: “O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus”.2

Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planejamento da criação por um ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance. Desde a publicação de A origem das espécies houve choque entre cientistas e teólogos, o que gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objetivo a que deveria servir. E corrobora para isso o fato de que muitos cientistas não querem que seus conhecimentos, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser sobrenatural afete a natureza.

Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia.

Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e científicos da chamada “teoria da evolução”. Será que resistem?


A teoria da evolução

Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das espécies. Em 1872, já na sexta edição, o título foi mudado para A origem das espécies. Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no cenário das idéias brilhantes. Darwin defendia que as modificações adaptativas

das espécies eram provenientes de um mecanismo de seleção natural, e que essa seleção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de gerar novas espécies e de extinguir outras.

Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em toda a terra. Assim, em apenas trinta anos, as idéias de Darwin foram aceitas e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as comprovassem. A “antiga serpente” está sempre seduzindo a mente humana, oferecendo-lhe “conhecimento” enganoso. As artimanhas para infiltrar na humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilônia, Egito e Grécia. No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e sua variedade.

Darwin formou-se em teologia, mas seu avô, Erasmo Darwin, era um evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o naturalismo. Também em 1809, um pouco antes das idéias de Darwin se tornarem conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações. Todavia, as idéias de Lamark não resistiram ao método científico e foram abandonadas. (ver infográfico sobre as girafas)

A diferença entre Darwin e seus antecessores é que ele argumentava em cima da chamada seleção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de 1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as idéias de Darwin e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo), que afirma que o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e seleção natural.

Em 1936, o russo A. I. Opárin publicou o livro A origem da vida, que foi aceito pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a seleção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das espécies, começou atuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de onde, supostamente, teria surgido a primeira vida. Os agregados coloidais, formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da chamada evolução química.

Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base a obra do acaso. A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.

Existem provas confiáveis do processo evolutivo?

As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores bioquímicos das espécies. As provas, se é que podemos tratá-las assim, são frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira também são questionáveis em relação à sua validade.

O documentário fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes dessas que são observadas no presente. Por conta deste fato, os evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado “prova incontestável”. Como certa vez declarou G.K. Chesterton, “os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido”.

De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida.

Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos. A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.

Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas citam os chamados órgãos vestigiais que, para eles, são heranças de antepassados evolutivos. Classificam como vestigial os órgãos que aparentemente não possuem nenhuma função no organismo. O apêndice e o cóccix humano são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam. Entretanto, atualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas pouco se fala a esse respeito. O fato de não se entender muito bem o papel de um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado antes na história da ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos foram considerados vestigiais.

As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do DNA que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa. No DNA de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um peixe, é muito parecida com a humana. O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.

Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não consegue concatenar a teoria com provas empíricas. Um exemplo relevante foi o que ocorreu no dia 5 de novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres. Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de História Natural ao perguntar para sua platéia: “Vocês podem me dizer alguma coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?”. Dizem que a platéia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e reprimir opiniões divergentes até que se encontre “a prova”. O problema é que esta busca pode durar para sempre.


A história do homem e do macaco

Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou “gente”, mudou sua aparência, seu modo de agir e esqueceu de seus antigos parentes macacos. Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra. Após ter passado muito tempo, os descendentes desse “macaco” querem saber como ele era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes do “macaco”. Vejamos as mais famosas:

1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.

5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.


Dificuldades que cercam a origem da vida na versão evolucionista

Stanley Miller ficou famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por vapor d’água,metano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse isenta de oxigênio livre.

Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática. A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha 1 chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065 chances, o que não é viável matematicamente. O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?

A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja, que moléculas simples foram gradativamente tornando-se estruturas cada vez mais complexas e ordenadas. O problema da tendência à desordem pode ser contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em organismos vivos já estruturados, como os atuais, existem mecanismos que compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia química. As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de energia solar. Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira vida formada ao acaso.


Uma teoria com força de Lei

Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos, ela mantém o status de ser a teoria oficialmente aceita pela comunidade científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com essa teoria. Suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus Criador. Diante disso, é importante ressaltar que, assim como o criacionismo, o evolucionismo também baseia suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais, jamais poderiam ocorrer.

Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra? No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé. Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar “Adão e Eva” e a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria. O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria.

Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos são situações observadas em nosso mundo físico. Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma hipótese para predizer os fatos do mundo real. Após muitos experimentos, que confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experimentos, pode passar à lei científica. Entretanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica. A evolução entre as diferentes espécies (macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.


A criação é obra de Deus

Deus criou toda a realidade existente com um ato de sua vontade a partir do nada (criação ex nihilo). Em Romanos 4.17 está escrito que Deus “chama à existência as coisas que não existem”. Muitas outras afirmações semelhantes a esta são encontradas no Novo Testamento. No momento da criação não havia matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele como sendo bom (Gn 1.1-31). O propósito das passagens bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou seu projeto, mas sim que foi Ele o seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo.

Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade física criada por Deus. Não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da criação. A grandeza e a complexidade da vida podem ser vistas em toda a terra. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador. A primeira afirmação da Bíblia está em Gênesis 1.1 e nela está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.

Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida. A ciência se apóia na realidade, nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico Behe e outros sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas. Se não há fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias, nós, portanto, seguimos o conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: “Guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé” (1Tm 6.20).


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Referências bibliográficas:

Bíblia de estudo de Genebra. Editora Cultura Cristã.

Bíblia Apologética. ICP – Instituto Cristão de Pesquisas

Introdução à Teologia Sistemática. Millard J. Erickson. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova

A origem da vida. George Wald. Artigos do Scientific American.

A Base molecular da vida: uma introdução à biologia molecular. Editora da Universidade de São Paulo

Físico-Química. P. W. Atkins. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora

Biologia molecular básica. Arnaldo Zaha (Coordenador). Editora Mercado Aberto

The emerging conceptual framework of evolutionary developmental biology. Nature. Wallace Arthur

Secret life of genes. Günter TheiBen: Nature

Site de consulta: http://ssilva777.tripod.com.br

Notas:

1 A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Michael Behe. Ciência e Cultura, p.13.

2 Ibid. p. 235.

KABALAH

O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”.A Cabala surgiu no século 200 a.c. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração.O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento.A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem.Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.

Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina.A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação.Já no Zohar, “luz”, “resplendor”,encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo.Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.

Os cabalistas por volta do século III , quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática.Esta, muitas vezes lançou mão da magia , nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

CURIOSIDADES BÍBLICAS

O que a Bíblia fala sobre a astrologia?

A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor), mas algo tão mau que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos 7.42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e planetas. Assim como a Bíblia ridiculariza os ídolos, também o faz com os astrólogos e suas práticas (Isaías 47.13).

Entretanto, isto não tem evitado que a maioria dos astrólogos declare que a Bíblia apóia favoravelmente a astrologia. Jeff Mayo, fundador da Escola Mayo de Astrologia, declara que "a Bíblia está cheia de referências astrológicas". Joseph Goodavage, autor de Astrology: The Space Age Science (Astrologia: A Ciência da Era Espacial) e Write Your Own Horoscope (Escreva Seu Próprio Horóscopo), declara que "a Bíblia está cheia da" filosofia da astrologia.[1]

Os astrólogos "justificam" tais afirmações da mesma maneira que muitas seitas citam a Bíblia como evidência de seus próprios ensinamentos falsos e anti-bíblicos. Eles distorcem as Escrituras até ensinarem algo contrário à Bíblia.[2] Qualquer passagem bíblica que refute tais ensinos é simplesmente ignorada, mal interpretada, ou eliminada. Pode-se provar que todo texto bíblico citado pelos astrólogos para provar que a Bíblia apóia a astrologia foi mal interpretado ou mal aplicado.[3] Assim como a água e o óleo não se misturam, a Bíblia e a astrologia são totalmente incompatíveis. Alguns não-cristãos também admitem que existe "um abismo ideológico permanente entre ambas as crenças".[4]

Historicamente o cristianismo tem-se oposto à astrologia por três razões bíblicas. Primeiro, a Bíblia explicitamente rejeita a astrologia como uma prática inútil (sem valor). Uma prova disso está em Isaías 47.13-14, onde Deus afirma: "Ja estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti. Eis que serão como restolho, o fogo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; nenhuma brasa restará para se aquentarem, nem fogo para que diante dele se assentem." Aqui vemos que, em primeiro lugar, Deus condena o conselho dos astrólogos babilônicos. Em segundo lugar, Deus disse que suas predições baseadas no movimento dos astros não os salvariam do juízo divino que se aproximava. Finalmente, Deus disse que o conselho dos astrólogos não era inútil somente para os outros, mas que nem os salvaria a eles mesmos (Deuteronômio 4.19; 17.1-5; 18.9-11; 2 Reis 17.16; 23.5; Jeremias 8.2; 19.13; Ezequiel 8.16; Amós 5.26-27).

A segunda razão bíblica pela qual o cristianismo tem-se oposto à astrologia é porque Deus proíbe as práticas ocultas. Basicamente, a astrologia é uma adivinhação. Esta é definida pelo Webster’s New Collegiate Dictionary (1961) como "o ato ou prática de prever ou predizer atos futuros ou descobrir conhecimento oculto". No Webster’s New World Dictionary (1962), a astrologia é definida como "a arte ou prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos". Por ser uma arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele, dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios. (Deuteronômio 18.9-13; 1 Coríntios 10.20).

Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou. É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto, daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de honra que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos está a vida de todos os homens (Gênesis 1.1; Daniel 5.22-23).

O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se você é de Peixes, Áries ou Leão)?

A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais. Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante, rude – um líder nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste, mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc. A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: "Todos os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso."[5]

Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".[6]

Foi feito outro teste para descobrir se os planetas influem na compatibilidade do matrimônio, ou seja, se existe uma indicação significativa do número de casais que continuaram casados porque seus signos demonstraram ser "compatíveis"? E os que tinham um signo "incompatível" se divorciaram? O estudo foi feito com 2.978 casais que se casaram e 478 casais que se divorciaram em 1967 e 1968. Este teste demonstrou que os signos astrológicos não alteravam significativamente o resultado em qualquer desses grupos. Os nascidos sob signos "compatíveis" casaram e se divorciaram com a mesma freqüência do que os nascidos sob signos "incompatíveis".[6]

Os astrólogos alegam que os cientistas e os políticos são favorecidos por um ou outro signo zodiacal. Ou seja, que há uma suposta conexão entre o signo de uma pessoa e suas possibilidades de êxito numa determinada profissão. Ao investigar esse tema, John McGervy comparou a data de nascimento de 16.634 cientistas e 6.475 políticos e não encontrou correlação que substanciasse as afirmações dos astrólogos. Não pode haver dúvida de que a distribuição de signos nestas duas atividades foi tão aleatória quanto entre o público em geral.[7]

Concluindo, a evidência científica atual mostra que não é válida a afirmação dos astrólogos de que seu signo influi em sua vida.


Conclusão

Enquanto a "luz dos astros" tem trazido dúvida e divisão entre os próprios astrólogos, e incerteza e frustração para o povo que anda sem direção, JESUS, o Criador de todos os astros celestes e de todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do Mundo e declara que aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a luz da vida (João 8.12).

Aos que estão buscando direção para suas vidas, Jesus convida: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei... e achareis descanso para a vossa alma" (Mateus 11.28-30).

Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos revelações claras de que nossas vidas estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que não podemos fugir da presença dEle em hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao rei Belsazar: "...Deus, em cuja mão está a tua vida, e todos os teus caminhos..." (Daniel 5.23).

Nossas vidas e nossos caminhos estão nas mãos de Deus! Que consolo e descanso é sabermos que nossas vidas estão nas mãos desse Deus amoroso! Para os babilônios, todavia, que se deixavam guiar pelos astros, não foi assim, conforme lemos em Isaías 47.13-15.

Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o que dizem os astros a meu respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a minha vida. Convém recordarmos as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (capítulo 12.2). (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br/)

Notas:

Joseph F. Goodavage, Astrology: The Space Age Science (Nova Iorque: Signet, 1967), p. XI.

Para ilustrações veja James Sire, Scripture Twisting (Downers Grove, IL: InterVarsity, 1982).

James Bjornstad e Shildes Johnson, Stars Signs and Salvation in the Age of Aquarius (Minneapolis, MN: Bethany, 1971), pp. 36-90.

Gallant, op. cit., p. 111.

Ralph Bastedo, "An Empirical Test of Popular Astrology", The Skeptical Inquirer, Vol 3, nº 1, p. 34.

Kurtz e Fraknoi, "Tests of Astrology Do Not Support Its Claims", The Skeptical Inquirer, Vol. 9, nº 3, p. 211.

John McGervey, "A Statistical Test of Sun-sign Astrology", The Zetetic, Vol. 1, nº 2, p. 53.

MENSAGENS SUBLIMINARES

Sua mente sob controle das mensagens subliminares

Por Jamierson Oliveira

Há aproximadamente vinte anos, o professor Vicente, mestrado em Comunicação e Educação, pesquisa a técnica conhecida como "mensagens subliminares". Seus intensos estudos são realizados por meio de uma Organização não-governamental chamada Mensagem Subliminar, da qual é fundador e presidente. Já participou de inúmeros programas de televisão de grande audiência denunciando os abusos cometidos pela mídia, agências de publicidades e indústria de entretenimento. É missionário evangélico, autor do livro Mensagem subliminar Disney (um verdadeiro best seller) e ministra palestras em várias universidades e igrejas, tanto no Brasil quanto no exterior. Tornou-se mais conhecido pelas denúncias que fez dos casos MTV, Close-up, Nova Schin e Gil, todos processados por uso ilegal da técnica subliminar. Acompanhe sua entrevista.


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Jamierson - O que é exatamente uma mensagem subliminar?

Prof. Vicente - Segundo a ONG Mensagem Subliminar, é qualquer estímulo não captado pela consciência por estar abaixo dos limites sensoriais receptores. Segundo a psicologia, subliminar é todo estímulo produzido abaixo do limiar da consciência.


Jamierson - O que há de científico em tudo isso?

Prof. Vicente - Em se tratando de subliminar, tudo é científico. Vários foram os estudiosos que confirmaram cientificamente as influências dos estímulos subliminares. Em 1951, McCleary já defendia que, estímulos 'breves', apesar de não serem percebidos de forma consciente, podiam ser descritos por seus pacientes. Há 25 anos, Norman Dixon, PhD, cientista inglês e renomado professor da Universidade de Londres, premiado por sua obra excepcional no campo da psicologia experimental, já sustentava que estímulos externos podem afetar nosso comportamento, apesar de não estarmos totalmente conscientes. Dr. Roger Sperry, em suas experiências com pacientes comissurotomizados, pesquisou e demonstrou na prática a existência dos hemisférios cerebrais, bem como suas diferentes atuações e capacidades específicas. O feito lhe rendeu o merecido Prêmio Nobel de Neurofisiologia e Anatomia, em 1981.


Jamierson - Então, essa técnica não está necessariamente vinculada ao diabo?

Prof. Vicente - Muitos foram os sites, inclusive evangélicos, que vincularam, de maneira irresponsável, o tema subliminar às influências demoníacas. Não estamos afirmando, contudo, que estas influências não existam, casos divulgados pela mídia de práticas ocultistas são comuns hoje em dia. Mas generalizarmos, atribuindo ao tema todas as ações demoníacas, é, no mínimo, insensato.


Jamierson - O uso desse recurso sempre é proposital por parte do produtor ou ocorre involuntariamente?

Prof. Vicente - Raros são os casos estudados de produção involuntária ou 'inocente' de inserções subliminares. Geralmente, as pessoas que se utilizam destas técnicas têm conhecimento adquirido nos cursos de propaganda, publicidade, marketing e psicologia, e, inescrupulosamente, fazem uso delas.


Jamierson - Existe legislação de controle dessa técnica?

Prof. Vicente - Até pouco tempo atrás, a legislação vigente no Brasil, infelizmente, não coibia e muito menos incriminava a utilização das mensagens subliminares. Tínhamos do lado do consumidor apenas uma interpretação subjetiva do artigo 20 do Código de Ética dos Profissionais de Propaganda, que afirma que toda propaganda deve ser "ostensiva", e o Código de Defesa do Consumidor (CDC), com uma lacuna enorme na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que "dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências", não especificando a palavra "subliminar" em seu bojo. Este cenário, porém, vai sofrer uma alteração profunda quando o Projeto de Lei nº 5.047, de 2001, que altera o CDC - já aprovado pelo Congresso Nacional, for definitivamente transformado em lei.


Jamierson - O senhor tem conhecimento de algum caso de condenação judicial por causa de denúncia específica na área do subliminar?

Prof. Vicente - O caso mais rumoroso e polêmico de que o Brasil tem noticia foi, sem dúvida, o "Caso MTV", divulgado pela mídia impressa em 2002, quando a MTV foi condenada, em primeira instância, a pagar uma indenização milionária - 7,5 milhões de reais - por dano moral ao consumidor. Na época, descobrimos a inserção de 180 imagens (frames) embutidas num comercial da emissora, mostrando mulheres nuas, em posições eróticas e sadomasoquistas. Ainda é o caso mais bizarro de utilização desta técnica pesquisado por nós.


Jamierson - Quais são os outros casos de mensagem subliminar, comercial ou publicitária, no Brasil?

Prof. Vicente - O Brasil, oficialmente, conhece poucos casos específicos de mensagem subliminar. Podemos destacar, além do Caso MTV, o "Caso Close-up" e o "Caso Nova Schin", todos denunciados pela ONG Mensagem Subliminar e tramitando na justiça.


Jamierson - Algumas pessoas vêem certo exagero sobre esses casos. Não podemos realmente estar sofrendo uma síndrome de "conspiração do mal"?

Prof. Vicente - Sim, o exagero existe, e na mesma proporção que a desinformação científica inerente à mensagem ou propaganda subliminar. A causa desta síndrome, que não classifico 100% de "conspiração do mal", mas de "síndrome do medo", quando as pessoas começam a enxergar o demônio em tudo que vê, não provém só da mídia televisiva e seus programas sensacionalistas sobre o tema, mas também de muitos sites que exageram na dose ao rotular o subliminar de diabólico. Outrossim, não podemos negar que existam mentes malignas que se apropriam das técnicas subliminares para obter êxito em suas incursões, principalmente midiáticas.


Jamierson - Imagino que existam muitos falsos casos de mensagens subliminares?

Prof. Vicente - Tanto é verdadeira sua hipótese que há pouco mais de um ano criamos no nosso website a seção "Não Subliminar" - uma das mais visitadas depois da seção "Música". Todos sabem do fascínio que o brasileiro tem pelos mitos e crendices populares que, de certa forma, acaba prostituindo o tema subliminar.


Jamierson - Trazendo o assunto para o âmbito espiritual, o senhor acredita numa atuação maligna dessa técnica?

Prof. Vicente - A malignidade já existe antes mesmo de adentrarmos no âmbito espiritual. Veja, se Deus concedeu ao homem o livre-arbítrio, ou seja, o poder de decisão e direito de livre escolha, qualquer técnica persuasiva que, de alguma forma, induza o homem a uma tomada de decisão alheia ao seu sistema cognitivo consciente, certamente não é benigna, mas, sim, antiética e criminosa - diria.


Jamierson - Dê alguns exemplos comprovadamente verdadeiros.

Prof. Vicente - Um dos exemplos mais antiéticos e abusivos que analisamos e denunciamos foi o uso indevido de termos grosseiros e baixos nos dentes de um personagem num comercial de dentifrício (creme dental Close-up). A agência de publicidade Thompson, uma multinacional conceituada no mercado publicitário, enxertou vários palavrões em alguns frames da vinheta, somente detectados com as imagens congeladas. Ações desse tipo desviam e agridem valores importantes da sociedade, que abomina a degradação humana, seja sua honra e moral, reconhecida, entre outros direitos fundamentais garantidos na Constituição Federal (Conforme CDC, art 37, §2º e CF art. 5º). Denunciamos o fato junto ao Ministério Público, que acatou de imediato a denúncia. Isto custou a suspensão da veiculação do comercial na TV e o processo está tramitando na justiça.


Jamierson - Nesses casos, como os produtores ou protagonistas se explicam?

Prof. Vicente - A princípio, negam enfaticamente o uso de qualquer técnica subliminar, alegando desconhecimento. Em alguns casos, transferem a responsabilidade para terceiros, ou seja, para quem efetivamente produziu a mensagem. Mas contra fatos não existem argumentos. As pesquisas estão aí. Os estudos científicos corroboram não só a existência do subliminar, mas também a eficácia da técnica. E isto para nós, pesquisadores, é o suficiente.


Jamierson - Quem são as maiores vítimas dessa artimanha maligna?

Prof. Vicente - Todos os expostos à mídia em geral. Em todo momento, estamos sendo bombardeados por mensagens inteligentemente elaboradas, que visam todos os órgãos dos sentidos. Temos um banner no site www.mensagemsubliminar.com.br, que também utilizamos para prefaciar nossas programações de rádio que diz: "Cuidado: sua mente pode estar sendo controlada..."


Jamierson - Que conselho deixaria para que o nosso leitor saiba se defender desse tipo de influência?

Prof. Vicente - Parafraseando Oséias, o profeta menor (que não era apocalíptico), que sabiamente diagnosticou e relacionou a morte com a falta de conhecimento, diria que: à medida que o indivíduo começar a se dedicar ao estudo do tema com a devida seriedade, a defesa ou prevenção será uma decorrência natural. Julgo necessário que se promova, em caráter emergencial e em nível nacional, uma conscientização e mobilização, por meio de palestras, debates, fóruns de discussão entre vários setores da sociedade, no sentido de se buscar soluções que visem garantir um futuro saudável para os nossos filhos, a nós mesmos e para a sociedade como um todo. A ética e a cidadania clamam por ações efetivas de pesquisadores, educadores e de todos aqueles que querem ver seus direitos respeitados e não admitem mais ser manipulados pela mídia.

COMO JONATAS AMOU DAVI

Um dos nove livros da década de 70 que promove a teologia favorável ao homossexualismo é Jonathan loved David (Jônatas amou a Davi), escrito pelo pastor episcopal Tom Horner. O livro pretende dizer que entre Jônatas (filho de Saul) e Davi (genro de Saul) havia uma relação homossexual.

É verdade que Jônatas amou a Davi. Está lá nas Escrituras Sagradas: “A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como a própria alma” (1 Sm 18.1).

Não era só Jônatas que amava Davi. Saul também “o amou muito” (1 Sm 16.21). Mical, a irmã de Jônatas, “amava a Davi” (1 Sm 18.20).Também não era só a família de Saul que amava a Davi. A mesma Escritura afirma que “todo o Israel e Judá amavam a Davi” (1 Sm18.16). O jovem “era benquisto de todo o povo, e até dos próprios servos de Saul” (1 Sm 18.5).

Por que Davi era o amado de todo o mundo? Por causa de sua simpatia, da sua simplicidade, da sua coragem, do seu caráter, da sua “boa aparência” (1 Sm 16.12 e 18, 17.42) e por dedilhar tão bem a sua harpa ( 1 Sm 16.18). Davi gerava confiança nos outros, a tal ponto que “ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito” (1 Sm 22.2). Inicialmente eram 400 pessoas. Esse número elevou-se pouco depois para 600 homens (1 Sm 23.13, 27.2, 30.9).

Há uma coisa que aproxima Jônatas e Davi. Os dois amigos tinham uma fé simples no poder e na atuação de Deus. Eles eram iguais quanto a isso. Jônatas explicou ao seu escudeiro que “para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Sm 14.6). Por essa razão, ele teve coragem para invadir, só com o escudeiro, uma guarnição dos filisteus e obter vitória. Igualmente Deus explicou a Saul que, se o Senhor o tinha livrado das guarras do leão e das garras do urso, livrá-lo-ia também do gigante filisteu. Por essa razão, ele teve coragem para enfrentar Golias com apenas cinco pedrinhas lisas retiradas do ribeiro (1 Sm 17.34-40).

A dificuldade de Davi nunca foi homossexual. Sua poligamia (Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Hagita, Abital,Eglá, Bate Seba e outras) e seu adultério com a mulher de Urias mostram que a dificuldade do famoso salmista era heterossexual (1 Sm 18.27, 25.42-43, 2 Sm 3.2-5,11.1-27).
A este respeito, escreve o rabino Henry I. Sobel, da Congregação Israelita Paulista:

“O íntimo relacionamento entre Jônatas e Davi é visto na Bíblia como um modelo de amizade. Em nenhum lugar das Escrituras se encontra referência a uma ligação homossexual entre eles. O versículo normalmente citado para justificar o homossexualismo é aquele em que Davi chora a morte de Jônatas, dizendo: ‘Teu amor me era mais precioso que o amor das mulheres’ (2 Sm 1.26). É importante observar, entretanto, que a palavra hebraica ahavá não significa apenas amor no sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, em Gn 25.28), no sentido de amizade ( ‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, em Lv 19.18). Em todos estes exemplos, o verbo usado na Torá (a Bíblia hebraica) é ahavá. É por razão lingüística — e não por falso pudor — que a maioria das traduções bíblicas cita 1 Samuel 1.26 ‘Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres’.” (Em fax ao psicoterapeuta Ageu Heringer Lisboa, datado de 29 de abril de 1998.)


Fonte: Moses - *Extraído com permissão da revista ULTIMATO nº 254.

A BÍBLIA E O HOMOSEXUALISMO

O tema homossexualidade nunca foi tão explorado pela mídia como atualmente. Na televisão, os programas de auditório recebem militantes gays para entrevistas e debates sobre suas conquistas e promoção de seus eventos. Novelas e filmes também exaltam a homossexualidade. Rádios, jornais e revistas abriram-se para a questão. O assunto está sempre na ordem do dia.

Os acalorados debates atravessam muitas perspectivas quando o assunto é a homossexualidade: psicológica, sociológica, ética e, a mais polêmica, a religiosa. As posturas são as mais diversas. A Igreja Evangélica, entretanto, mesmo não sendo favorável à prática homossexual, acredita que os homossexuais devem ser acolhidos, receber compaixão e ouvir a palavra de Deus. As Sagradas Escrituras prometem transformação para todo e qualquer pecador que se arrependa dos seus pecados e creia em Jesus Cristo.


POSIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA DA IGREJA EVANGÉLICA

A Igreja Evangélica tem uma postura bem firme quanto à questão da homossexualidade. Apesar de lançar mão de argumentos psicológicos, científicos, sociológicos e éticos, é da Bíblia Sagrada que retira o substrato para nortear sua compreensão teológica e suas ações práticas.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Bíblia faz menção aos atos homossexuais. A primeira referência ao homossexualismo está no livro de Gênesis, quando os habitantes das cidades Sodoma e Gomorra tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana. Assim a Bíblia menciona, em Gênesis 19, a exigência dos homens da cidade que tentavam invadir a casa de Ló, onde os anjos se hospedaram:
“Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles.”

Analisando a história de Sodoma e Gomorra, o escritor Joe Dallas faz a seguinte afirmação:

“Houve uma tentativa de estupro homossexual, e os sodomitas com certeza eram culpados de outros pecados além do homossexualismo. Mas, tendo em vista o número de homens dispostos a participar do estupro, e as muitas outras referências - tanto bíblicas como extra-bíblicas - aos pecados sexuais de Sodoma, é provável que o homossexualismo era amplamente praticado entre os sodomitas. Também é provável que o pecado pelo qual eles são chamados foi um dos muitos motivos porque o juízo final caiu sobre eles.”

Outra passagem do Antigo Testamento que refere-se à prática homossexual, encontra-se no capítulo 19 do livro de Juízes. Os homens da cidade de Gibeá também tentaram violentar sexualmente um homem que se hospedou na casa de um velho agricultor. A passagem relata o seguinte:

“eis que os homens daquela cidade, filhos de Belial, cercaram casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Traze para fora o homem que entrou em tua casa, para que abusemos dele. O senhor da casa, saiu a ter com eles, e lhes disse: Não, irmãos meus, não façais semelhante mal; já que o homem está em minha casa, não façais tal loucura. (...) Porém aqueles homens não o quiseram ouvir...”

Para o pesquisador e escritor Júlio Severo não há nenhuma dúvida de que essa passagem da Bíblia também se refere à homossexualidade. Severo afirma que os judeus - por não terem eliminado de seu meio os costumes dos povos pagãos - acabaram sendo influenciados por eles e sofrendo graves conseqüências sociais e morais:

“O fato é que os costumes dos cananeus que habitavam no meio do povo de Benjamin acabaram minando toda sua resistência moral. O homossexualismo, que era comumente praticado nas religiões cananéias, foi aos poucos sendo introduzido na vida social do povo de Deus.
“Como conseqüência, as ruas de Gibeá deixaram de ser seguras. Nelas, agora, rondavam estupradores homossexuais. Foi por isso que o velho se dispôs a acolher os viajantes em casa. Ele quis protegê-los de um eventual abuso sexual.”

Segundo Júlio Severo, os habitantes da cidade de Gibeá colocaram-se ao lado dos seus cidadãos homossexuais e sofreram graves conseqüências. Ele considera a história de Gibeá um alerta para os cristãos dos dias de hoje pois, segundo afirma, esses também são suscetíveis de abrigar o pecado em suas comunidades:

“Para que toda influência homossexual fosse arrancada do meio do povo de Deus, o Senhor ordenou que os benjamitas fossem combatidos. Na guerra que se seguiu, morreram quarenta mil soldados de Israel e vinte e cinco mil de Benjamin, sem mencionar as vítimas civis, que foram em número muito maior.

“A tragédia moral de Gibeá é um alerta para a comunidade cristã de todos os tempos. Ela mostra que não só a sociedade secular, mas também os próprios crentes são suscetíveis de perder a aversão pelas opiniões e práticas sexuais erradas. O ex-povo de Deus de Gibeá foi destruído porque não amou a Palavra do Senhor, nem obedeceu a ela.”

Há, ainda, no antigo Testamento duas passagens muito claras a respeito do homossexualismo. São Levítico 18:22 2 Levítico 20:13 que dizem o seguinte, respectivamente:

“Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” e “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles”.

Analisando as declarações acima, os teólogos John Ankerberg e John Weldon chegaram à seguinte conclusão:

“todo o contexto de Levítico 18 e Levítico 20 é principalmente de moralidade, e não de adoração idólatra. Nesse caso, em Levítico 18.1-5 Deus informa aos israelitas que não devem imitar as práticas malignas dos cananeus, mas devem ser cuidadosos em obedecer às leis de Deus e seguir as Suas determinações. Deus está expulsando os cananeus, não por sua idolatria, mas por suas práticas sexuais abomináveis. Na realidade, o restante do capítulo descreve quase todas as práticas malignas como pecados sexuais: relações sexuais proibidas entre membros da família, relação sexual durante o ciclo menstrual de uma mulher, homossexualidade e depravações. O restante do capítulo consiste em advertências convincentes para não serem contaminados por tais práticas. Por isso, Deus ordena no versículo 24: ‘Com nenhuma destas coisas vos contaminareis.’”

No Novo Testamento a homossexualidade também é abordada de forma clara em três momentos: Rm 1, 1 Co 6.9 – 11 e 1 Tm 1.8 - 11. As três referências são feitas pelo apóstolo Paulo. As principais passagens que abordam a questão homossexual, no entanto, encontram-se nas cartas do apóstolo endereçadas às igrejas de Roma e da cidade de Corinto, na Grécia. Tanto em Roma como na Grécia antiga, o homossexualismo era uma prática comum. Era, ainda, considerado imagem ideal do erotismo e modelo de educação para os jovens.

Contudo, apesar da prática homossexual ser considerada normal em Roma, o homossexualismo passivo desonrava os romanos, que eram educados para serem ativos, serem senhores. A posição passiva era reservada para os escravos e para as mulheres, para os quais, aliás, era um dever. A História registra que dos quinze primeiros imperadores de Roma, só Cláudio era exclusivamente heterossexual. Mas foi o imperador Júlio César que ganhou a fama, só sendo tolerado pela posição que ocupava e por suas conquistas bélicas. Dele diz-se que “era homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens”.

A palavra lésbica vem da ilha de Lesbos, na Grécia, onde vivia uma poetisa e sacerdotisa chamada Safo. Ela iniciava mulheres no homossexualismo (daí os adjetivos lésbica ou mulheres sáficas). As palavras sodomitas e efeminados usadas em 1 Co 6.9 têm significados distintos: sodomita vem do pecado de Sodoma e tornou-se sinônimo universal de homossexualismo ativo (quando o homossexual faz o papel de “marido” na relação com outro homem); e efeminado é quando o homossexual faz o papel de passivo (ou seja, o de “mulher” na relação sexual com outro homem) e, também, quando tem trejeitos femininos ou gosta de vestir-se com roupas de mulher (no caso de travestis).

Esse era exatamente o contexto em que o apóstolo Paulo vivia quando escreveu a primeira referência bíblica do Novo Testamento sobre o homossexualismo, dirigindo-se à igreja de Roma. Usando a autoridade que tinha de pregador da Palavra de Deus, ele não fez distinção entre homossexualismo ativo ou passivo. Afirmou, sim, que o homossexualismo contrariava os propósitos morais, sexuais, sociais e espirituais de Deus para homens e mulheres.

Depois de afirmar que os romanos haviam trocado a verdade de Deus pela mentira, ele declarou em Romanos 1.26 e 27:
“porque até as suas mulheres trocaram o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro.”

John Ankerberg e John Weldon analisam essa afirmação de Paulo ressaltando que, ao contrário da interpretação de alguns simpatizantes da causa homossexual, esses dois versículos são revelações claras de que o apóstolo referia-se à homossexualidade:
“Paulo está simplesmente condenando a homossexualidade em si. As definições dos dicionários para as palavras que Paulo usa - pathe aschemosune etc - claramente se referem à atividade sexual. (...) As descrições feitas pelo apóstolo Paulo são também dignas de nota. O livro de Romanos fala de homossexuais queimando-se em lascívia uns pelos outros. No inglês, a New American Standar Version diz: ‘queimados em seus desejos’; a NVI traduz: ‘estavam inflamados em lascívia’, e a Amplified diz: ‘estavam em chamas (queimados, consumidos) pela lascívia.’”

A outra menção à homossexualidade - considerada por muitos evangélicos a mais importante da Bíblia, por mostrar que homossexualismo é uma pecado como qualquer outro mas, principalmente, que homossexuais podem mudar - é encontrada na carta de Paulo dirigida à igreja de Corinto. Essa cidade pertencia à Grécia antiga onde, à semelhança de Roma, o homossexualismo era celebrado e também praticado por filósofos e poetas. Na adolescência, os rapazes gregos deixavam a casa de seus pais e se tornavam amantes de homens adultos. Corria que essas práticas sexuais faziam parte de um relacionamento afetivo e educacional em que os jovens eram ensinados a trilhar os caminhos da virilidade.

O apóstolo Paulo, porém, mesmo conhecendo muito bem a cultura da Grécia, faz uma leitura diferente do pensamento corrente na época, em 1 Coríntios 6.9 a 11:

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”

Comentando essa passagem bíblica, Bob Davies e Lori Rentzel (conselheiros de um ministério de ajuda a quem está deixando o homossexualismo nos EUA) reconhecem o mesmo teor de proibição das práticas homossexuais de muitos teólogos. Eles, porém, têm uma informação relevante àqueles que acham que a Bíblia só condena os homossexuais:

“há evidências bíblicas explícitas de que Deus pode transformar a vida de uma pessoa envolvida nesse comportamento. (...) Paulo conhecia antigos homossexuais na igreja de Corinto! Portanto, a mensagem de que o homossexualismo pode ser mudado não é nova; os homossexuais têm experimentado transformações desde que a Bíblia foi escrita.”


Autor deste artigo: por João Luiz Santolin (MOSES)

(DES)ORIENTAÇÃO SEXUAL

(a reivindicação de um falso direito)

Há quem pense que o mais perigoso de todos os projetos de lei contra a família brasileira seja o PL 1151/95, da ex-deputada federal Marta Suplicy (PT/SP), que "disciplina a parceria civil registrada entre pessoas do mesmo sexo e dá outras providências". Justamente por ser tão agressivo, ao tentar instituir o "casamento" de homossexuais (disfarçado sob o nome de "união civil" ou "parceria registrada"), este projeto tem suscitado uma reação violenta. "O projeto de lei, de 1995, já entrou na pauta do dia 14 vezes e nunca foi votado. Só em maio deste ano, os deputados estiveram prestes a colocar sua opinião sobre o assunto numa urna nove vezes" (União de gays na gaveta, Jornal do Brasil, 30/08/2001, p. 7). Por que tantos adiamentos? Porque os defensores do projeto, ao perceberem que serão derrotados, sabem habilmente retirá-lo de pauta.

Muito mais perigosos são outros projetos semelhantes, que estão tramitando na surdina, sem chamar a atenção do público. O mais perigoso de todos é uma Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 67/1999 do deputado Marcos Rolim (PT - RS ), que "altera os artigos 3º e 7º da Constituição Federal". Se aprovada, a emenda proibirá expressamente no art. 3º os "preconceitos" ou "discriminação" por motivo de "orientação sexual". No art. 7º inciso XXX, proibirá que alguém deixe de ser admitido ao exercício de alguma função por motivo de sua "orientação sexual". Em outras palavras, o homossexualismo passará a ser um direito constitucional.

Quem tem filho em idade escolar, talvez já tenha tido o desprazer de ler em um livro didático de Ciências da 7ª série o seguinte texto: "A homossexualidade não é vício nem doença. A escolha sexual de uma pessoa deve ser respeitada (...) A opção sexual vai-se desenvolvendo aos poucos. Na adolescência não dá para saber ainda se uma pessoa será ou não homossexual" (BARROS, Carlos, O Corpo Humano; programas de saúde, 40ª edição, São Paulo, Editora Ática, 1991, p. 20). Já faz tempo que os alunos são treinados a considerar como natural algo que é intrinsecamente antinatural. No entanto, há quem queira que isso se torne lei. O Projeto de Lei 3099 de 2000, do deputado Pompeo de Mattos (PDT - RS), "dispõe sobre a obrigatoriedade de disciplina ‘orientação sexual’, nos currículos de quinta e sexta séries do ensino fundamental das escolas publicas e privadas". Se aprovado, toda escola será obrigada a ensinar aos adolescentes que é indiferente casar-se com alguém do mesmo sexo ou do outro sexo. E os pais serão obrigados a tolerar tal ensinamento.

Como se pretende transformar o homossexualismo em um direito, qualquer "discriminação" contra um homossexual será crime. Já está em tramitação o Projeto de Lei 5003 de 2001, da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que "determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas".

O que está para acontecer...

Se os projetos acima descritos se tornarem leis, mesmo antes que se aprove o "casamento" de homossexuais, devemos estar preparados para o pior. Por exemplo:

a) A Igreja Católica e também as Protestantes serão coagidas a admitir seminaristas homossexuais. Se um candidato ao sacerdócio ou ao pastorado for expulso do seminário por praticar atos de homossexualismo, a Igreja estará cometendo um crime e deverá ser punida.

b) O mesmo acontecerá se a Igreja suspender o uso de ordens de um padre ou pastor que pratique a pederastia ou se expulsar de sua congregação religiosa uma freira ou obreira que pratique o lesbianismo.

c) Se um par de travestis entrar em algum estabelecimento comercial e começar a se abraçar e se beijar em público, nem o dono do local nem os espectadores poderão reagir. Uma simples expressão fisionômica de censura já poderia ser enquadrada como prática discriminatória passível de sanção penal.

d) Um empresário que, por engano, tiver admitido um funcionário homossexual, e que agora vir que ele está corrompendo seus colegas de trabalho, não poderá jamais pensar em demiti-lo.

e) Diante do festival de obscenidades que todo ano invade as ruas nas horríveis passeatas do "orgulho gay e lésbico", os cidadãos deverão tomar todo o cuidado para não pronunciar palavras de repreensão. Ai daquele que disser, balançando a cabeça: "Isso é uma falta de vergonha..."! A repressão ao "discriminador" será imediata.


Que é orientação sexual?

A palavra orientação vem de "oriente". É genuinamente cristã. Oriente é onde nasce o sol. Cristo é o "sol nascente" (Lc 1,78) que nos veio visitar. Orientar-se é colocar-se na direção correta.

A palavra sexo vem do latim "secare", que significa cortar. Ela indica que o ser humano está "cortado" em duas partes, diferentes e complementares: o homem e a mulher. Um foi feito para o outro e completa-se no outro.

A única "orientação sexual" possível, portanto, é aquela que existe entre o homem e a mulher. Entre dois homens ou entre duas mulheres não se pode falar de "orientação", mas de desorientação sexual.

A conjunção carnal de dois homens ou de duas mulheres não é uma união "sexual", embora eles tentem fazer uso (antinatural) de seus órgãos reprodutores. Tal ato é totalmente avesso à reprodução e à complementação homem-mulher.

Na impossibilidade de realizarem o ato conjugal, que requer órgãos complementares (o pênis e a vagina), os pederastas e as lésbicas procuram fazer uso de outros, como o ânus e a boca. Ora, a boca pertence ao aparelho digestivo e o ânus tem evidentemente função excretora. Os atos de homossexualidade são, portanto, uma grosseiríssima caricatura do ato conjugal, tal como foi querido por Deus e inscrito na natureza.


Discriminar é preciso

A discriminação é uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.

Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados (com justiça) aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.


Algumas discriminações são injustas

Se é justo privar da liberdade um criminoso (que perdeu o direito a ela pela prática de seu crime), não é justo negar a liberdade a alguém em virtude de sua cor. A escravidão dos negros, abolida no Brasil em 1888, é um exemplo de discriminação injusta. Também não é justo privar uma criança do direito à vida por causa de uma doença incurável, como querem os defensores do aborto eugênico. Um bebê sadio tem o mesmo direito de nascer que um bebê defeituoso. Lamentavelmente, há na Câmara dos Deputados um projeto de lei que pretende legalizar tal discriminação injusta. Trata-se do PL 1956/96, também da ex-deputada Marta Suplicy (PT - SP).

Não é justo que a Igreja prive alguém da Santa Missa ou dos sacramentos por causa de sua pobreza ou condição social. Mas é justo (e necessário) que aqueles que estão em pecado grave abstenham-se da Comunhão Eucarística, sob pena de cometerem um sacrilégio.


Os homossexuais têm direitos?

Na sua primeira carta aos coríntios, São Paulo enumera alguns dos que não herdarão o Reino de Deus: "Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus" (1Cor 6,9-10). Nesta passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).

Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente que têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).

Mas o ladrão não tem direito à vida enquanto ladrão, e sim enquanto pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário enquanto bêbado, e sim enquanto trabalhador.

Assim, se o homossexual tem algum direito, não o tem enquanto homossexual, mas enquanto pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os "Direitos dos Homossexuais".

Sendo um vício (e um vício contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.


A misericórdia para com o pecador

"Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes (...) Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores" (Mt 9,12-13). Estas palavras de Jesus resumem a atitude que nós, cristãos, devemos ter para com os homossexuais. É preciso socorrê-los. Mas eles só poderão ser auxiliados se reconhecerem que são doentes carentes de médico e pecadores necessitados de perdão. Jesus nunca negou o perdão aos pecadores humilhados, como a mulher adúltera (Jo 11,10-11), a pecadora pública (Lc 7,47) e o publicano Zaqueu (Lc 19,9). No entanto dirigiu palavras duríssimas aos escribas e fariseus, que, em seu orgulho, não admitiam necessitar de salvação (Mt 23,1-32).

Os homossexuais que, reconhecendo a gravidade de seus atos, procuram a Igreja para se reconciliar com Deus, "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza" (Catecismo da Igreja Católica, n.º 2358). No entanto, aqueles que, longe de se arrependerem, orgulham-se do pecado que cometem (como os participantes das manifestações de "orgulho homossexual"), estão automaticamente se excluindo da salvação.

E quanto à discriminação? "Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta (grifei)" (Catecismo da Igreja Católica, n.º 2358). O texto supõe, portanto, que há discriminações justas para com os homossexuais. E de fato há. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado. Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.


Discriminação contra a Igreja

Se, porém, os projetos acima citados se tornarem leis, surgirá para o Brasil uma nova onda de perseguição religiosa. A Igreja, para ser fiel a seu Fundador, será injustamente discriminada. Será considerada criminosa por chamar de pecado aquilo que é pecado e por proibir aquilo que Deus proíbe. Deus se compadeça de nós


Glicério G. de Sousa Jardim (teólogo Católico).

ERAM DEUSES OS ASTRONAUTAS ?

Seriam extraterrestres as aparições bíblicas?

Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao status de única explicação acerca das nossas origens. Muitas fraudes e equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas vozes criacionistas se levantaram em favor da criação.

Semelhantemente, em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro: Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico.

Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada que manipulava a história humana? Seriam os Escritos Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas[i]? As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro[ii], segundo e terceiro grau; merecem crédito?


Berço da Civilização – Babá Extraterrestre?

Däniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta. Desde as primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. Até mesmo no aspecto genético, afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos, apostam alguns ufólogos.

Essas visitações eram excitantes para os humanos, e então lhes imputavam uma posição de deuses. Como observadores que desconheciam qualquer tecnologia poderiam expressar as visitações de astronautas? Os estrondos, aspectos cintilantes e as roupas espaciais teriam um esplendor magnífico que forneceriam as visões registradas nos livros sagrados – deve-se entender que segundo os ufólogos todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos.

Como uma visitação de aeronaves extraterrestres poderia ser relatada por observadores primitivos? Os registros dos profetas são aclamados como provas dessas visitações. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no Livro bíblico de Ezequiel. O profeta foi detalhista no relato de sua visão e expressou minuciosamente a glória de Deus. Contudo, teríamos neste livro indícios de alguma visitação alienígena? Seriam as manifestações de Deus apenas visitações extraterrestres?

Apesar dos mentores da ufologia procurarem nas Escrituras evidências de manifestações extraterrestres, uma das dificuldades que encontram é a consistência da mensagem bíblica que é coerente desde Gênesis até Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a história humana e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos, tendo cerca de 40 escritores inspirados, tem portanto, demonstrado singularidade e presciência no conteúdo de Sua mensagem. Contudo, esforçam-se os ufólogos em fazer interpretações que indicam algumas passagens como visitações. Vejamos um exemplo dessa associação, observemos o livro de Ezequiel.


Visões Celestiais Interpretadas como Visitações Extraterrestres

Um exemplo popular da associação de visitações extraterrestres às visões celestiais é comentada no livro ‘Eram os deuses astronautas?’. Citando a visão de Ezequiel, procuram simular uma visitação de astronautas como segue: Quem falou com Ezequiel? Que espécie de seres era? “Deuses”, segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso. Sobre o motivo da visita dos astronautas afirmam: Os “deuses” falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra.[iii]


Apologia ao Livro de Ezequiel

As Escrituras têm um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a uma relação aprovada diante de Deus. Também ensina as Escrituras que isso somente é possível mediante Jesus Cristo. A Palavra de Deus não tem um interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com o Seu povo. Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.

Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são fruto de interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitavam a Terra periodicamente e comunicava alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos traços alienígenas em todas civilizações. Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas na nação de Israel seriam intervenções alienígenas e não do Deus vivo.

Essa idéia é ventilada na afirmação de Däniken[iv], que extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no Livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter se apresentado a Nabucodonozor, rei de Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.

Qual foi a amplitude da visão? Foi uma visita de astronautas? Em Ezequiel capítulo 1, lemos que o profeta Ezequiel estava no meio dos cativos e teve visões: abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus. O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo não houve qualquer visitação de astronautas! Os céus foram abertos, então, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus. Depois, ele continuou vendo a manifestação da glória de Deus. Os detalhes das visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus. O povo cativo de Israel estava atribulado, mas recebeu vigor das visões de Ezequiel, contudo não viram o que o profeta contemplava.

Novamente no capítulo 8 do Livro de Ezequiel encontramos outro relato das visões do profeta, nessa ocasião ele estava em casa junto aos anciãos de Israel, mas somente Ezequiel foi transladado e teve a visão em espírito, das coisas ocultas em Jerusalém. Houve uma visitação de extraterrestres ou uma visão divina? Obviamente foi uma visão, pois os demais companheiros de Ezequiel não participaram, apenas ouviram seu relato. Isso contraria a afirmativa dos ufólogos, pois dizem que as visitas dos extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.

Outro fator essencial do Livro de Ezequiel é sua mensagem profética. Seriam as profecias provenientes de ‘ditados’ extraterrestre? Se as profecias fossem de origem extraterrestre, também não dependeriam dos mesmos agentes para seu cumprimento? As Escrituras nos ensinam que a base do cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus: Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.11,12).

Vejamos um exemplo das profecias no Livro de Ezequiel. No capítulo 26, registra-se que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel, encontramos cerca de sete previsões bem específicas: 1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro localizada no continente (26.8). 2. Muitas nações lutarão contra Tiro (26.3). 3. Será feita como uma penha descalvada; plana como o topo de uma penha (26.4). 4. Pescadores espalharão suas redes no local (26.5). 5. Lançarão o entulho na água (26.12). 6. Jamais será construída (26.14). 7. Jamais voltará a ser encontrada (26.21). Diferente do ocorrido em Sodoma e Gomorra que foi repentino, o cumprimento da profecia do Livro de Ezequiel arrastou por centenas de anos até o nosso século, seu cumprimento está inteiramente ligado à onipotência e onisciência de Deus.

Vejamos o cumprimento dessa profecia: Três anos após a profecia, Nabucodonosor veio a sitiar a cidade de Tiro, localizada no continente. Na Enciclopédia Britânica, lemos: Depois de treze anos de cerco (585-570 aC.) por Nabucodonosor II, capitulou e reconheceu a soberania babilônica. Em 538 aC. Tiro com o restante da Fenícia passou para a soberania da Pérsia aquemênida. A cidade continental foi destruída em 573 aC. (Predição 1). Em 333 aC. Alexandre III, depois de derrotar Dario III, marchou para o sul. Demoliu a velha Tiro, localizada no continente, e com o entulho construiu um molhe de 60 metros de largura, atravessando o estreito que separava a antiga e a nova cidade, edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe. (Predição 5) A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela contribuição de várias cidades e regiões: Sidom, Árado, Biblo (essas contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10 de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre (Predição 2). A parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um local plano como o alto de uma Penha (Predição 3). É um lugar próprio para os pescadores, que ainda hoje utilizam para espalharem suas redes para secarem (predição 4) Até hoje não foi construída (Predição 6). Suas ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não mais é encontrado. Plínio o Velho apresenta uma grande conclusão: Tiro... outrora famosa, mas hoje toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante de cor púrpura[v] (Predição 7).

Quando tais profecias poderiam depender de interferência extraterrestre? Foram cumpridas em todos seus detalhes até os nossos dias. Isso totaliza 26 séculos! Stoner comenta que: Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75 milhões. Todas se concretizaram nos mínimos detalhes.[vi]

Grandes civilizações que detêm, entre ufólogos a elite das visitações extraterrestres, desapareceram. Maias, Incas, Astecas, povos que floresceram e desvaneceram. Onde estavam os seus mentores quando chegou a adversidade? Por outro lado, tudo que as Escrituras profetizaram tem se cumprido plenamente.


Fatores Essenciais no ‘Fenômeno’ dos Ovnis

O primeiro exemplo de um ‘fenômeno’ dos Ovnis registrado, ocorreu em Washington, EUA, 1947[vii]. Desde que um homem de negócios contou ter visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos voadores não-identificados. A palavra Ufologia vem da sigla UFO (Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (Objeto Voador Não Identificado). A ufologia é a área que estuda a possível existência de seres em outros planetas e galáxias.

A parapsicologia é um fator essencial no contato com supostos extraterrestres. Relatos de abduções[viii] são acompanhados com detalhes parapsicológicos. Muitas vezes os testemunhos somente são possíveis através da hipnose. Outro fator que acompanha os testemunhos são os relatos de contato sexual com extraterrestres. Finalmente, procuram transmitir uma mensagem. A mensagem ufológica coincide com os ensinamentos esotéricos. Enquanto o esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza, duendes e demais frutos da fantasia, enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a ufologia tem atribuído semelhantes ensinamentos aos imaginários mestres cósmicos.


Divergências no mundo da Ufologia

Longe de lançarem mãos de fatos em seus argumentos sobre a existência e a interação dos extraterrestres, suas conclusões advêm de observações a alguns eventos que são interpretados como evidência alienígena. Todavia, encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões internas que expõem a fragilidade do movimento. Temos dois ramos principais na ufologia, a científica e a mística. A Ufologia dita Científica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, à confusão de idéias e à duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo denominada Mística. – explica A. J. Gevaerd, editor da revista Ufo. Assim, o correto é que se divida a Ufologia, doravante, não mais em Mística ou Científica, mas sim em “séria” e “não séria”. Onde se fixará este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da experiência de cada ufólogo. Que tenhamos capacidade para aproveitar o que houver de sério e útil em cada uma dessas correntes. E que não nos falte sabedoria para discernir e descartar aquilo que não nos servir. Conclui o editor.

A Ufologia Científica depende exclusivamente de fatos, contudo, na prática, utilizam evidências circunstanciais: fotos, filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações. Evidências que são, em primeira mão, inusitadas. Mas desbaratadas com o tempo e esclarecimento. Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan, que embora cria em vida extraterrestre, e procurasse investir em sua busca, através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um centro de escuta intergalático, admitiu que nunca conseguiu sequer um contato bem sucedido. Carl Sagan fundou a Planetary Society, uma renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora do nosso planeta. O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou Busca por Inteligência Extraterrestre, não alcançou êxito. Em Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA) é um aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente, como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho até nos menores elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de extensão[ix]. Toda essa estrutura científica não conseguiu localizar outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou mesmo algum planeta que tenha semelhanças com o planeta Terra.


O ‘Outro Evangelho’ – das Estrelas

Além dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de ovnis. Um exemplo exótico é a Fundação Uranius, sediada nas proximidades de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada “visionária cósmica” Ruth Norman, também conhecida pelo nome de Uriel. Ela afirma ter recebido transmissões de seres “supercelestiais” e ter visitado nada menos que 60 planetas. “Através de meus ensinamentos, os humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária que irão aterrissar em San Diego em 2001” afirma Norman.

Outro exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres, Inglaterra. A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos extraterrestres, contudo com algo inusitado, entre os extraterrestres encontram-se Jesus e diversos santos, que moram em Vênus, conforme George King, fundador do movimento em 1956. King afirma que como interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe, recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus estava vivo e morava em Vênus.

Segundo Edenilton Lampião, quando editor da revista Planeta, escreveu um artigo publicado em 10 de setembro de 1984 do jornal Folha da Tarde, no qual alertava para a sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil. Lampião classificou-as em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração cristã, em que Jesus surge como comandante de frotas de naves-mãe em trânsito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova “consciência cósmica” (um líder serve de mediador com os Ets, aos quais, claro, só ele e mais uns poucos privilegiados têm acesso) e as mais traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico-científicas que se adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.

Esperava-se que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida, principalmente na área científica. Contudo, não é isso que propagam. Suas mensagens refletem idéias ocultistas, principalmente tentando atingir as Escrituras como sendo espúrias.

Depois de observarmos diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia, obtemos um extrato de suas afirmações, vejamos algumas:

1. Acusam a Bíblia de falsidade, no entanto, usam diversas passagens para indicar a existência de ovnis. Algumas supostas mensagens de alienígenas interpretam as Escrituras de uma forma particular, atribuindo-lhes a autoria.

2. Afirmam que os mentores galácticos aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da Terra.

3. Atribuem ao homem uma capacidade divina, que deve ser desenvolvida através de exercícios, meditações, amuletos e marcas. Aguardando um advento de centenas de naves alienígenas que conduziram a humanidade a uma nova era.

4. Aguardam uma nova era, quando o ser humano ultrapassará as fronteiras do conhecimento. A constituição de um código civil mundial que trará paz ao planeta. O auto conhecimento libertará o homem, ou o divinizará.

5. Deus, o homem, e os animais fazem parte da mesma essência divina e material; portanto, é necessário um místico respeito ecológico.

6. Entidades alienígenas e/ou espirituais estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se à Nova Era de avanço espiritual.

Extraterrestres e anjos parecem confundir-se no imaginário popular. São excitantes para a mente popular devido as seguintes características: 1. vêm de um outro mundo (planeta ou céu). 2. formas de vida avançadas, proporcionando ultrapassar fronteiras tecnológicas ou espirituais. 3. geralmente suas qualidades são expressas em beleza física. 4. têm excelente comunicação com humanos. 5. habilidade em vôo. 6. aparições acompanhadas com luz brilhante e cintilante. 7. branco, azul e cinza são as cores mais populares. 8. profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era. 9. incentivam a divinização do homem, a busca do ‘eu’ interior. 10. Negam ou omitem o pecado, a real condição do homem e, portanto não tem nenhum plano de salvação que inclua o arrependimento, fé e santificação. Tanto aqueles que afirmam falar com ‘anjos’ quanto os que afirmam que falaram com Ets têm as características acima. Os conceitos de pecado, e condição geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias materialistas e liberais.


As chances de ver um Ovni aumentaram

Com a difusão do sistema de telefonia, que usam satélites de última geração, as chances de ver um ‘ovni’ aumentaram surpreendentemente. Há cerca de dois anos foram lançados em órbita 72 desses satélites, com cerca de 640 kg e orbitando a Terra a 780 km de altitude. Eles compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging via satélite do mundo. Por emitirem um brilho rápido e forte, têm sido confundidos com objetos voadores não identificados (Ovnis) e proporcionando um aumento das incidências dos relatos de testemunhos de pessoas que viram ovnis.

A revista Ufo relata: Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho dos satélites Iridium (empresa de satélites para uso no sistema de telefonia) é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos... Os satélites podem ser avistados com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Têm elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. À oeste, os satélites são vistos no início da noite e, à leste, pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos “avistamentos” é ao norte ou ao sul, no início e fim da noite.[x] Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos sistemas de satélites utilizados. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, formando a impressão que seja algum óvni. Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram óvnis encontraremos a seguinte escala: fraude fotográfica e testemunhal, reflexos na atmosfera, reflexos de satélites e visões paranormais.


Identificando os Ovnis – a fronteira

O imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte devido às viagens espaciais, ficção cientifica e a indústria cinematográfica. Além disso, onerosos projetos científicos estão em operação, buscando com verdadeira seriedade encontrar vida e inteligência nos espaço sideral. Em resultado disso, está ficando cada vez mais difícil para as pessoas, especialmente os jovens, dizer onde termina a ciência e onde começa a ficção. A existência de seres extraterrestres e a possibilidade de se comunicar com eles e de ser influenciado por eles invadiram sutilmente a mente das pessoas, como que pela porta dos fundos.

As Escrituras afirmam que a Terra era sem forma e vazia, essa condição verificamos também nos planetas vizinhos e naqueles que podem ser observados por diversos meios. Encontramos a mesma condição quando observamos fotos dos planetas de nosso sistema solar. Por outro lado as Escrituras admitem que existe vida fora da terra. O apóstolo Paulo relatou que além de haver vida fora da terra, ela está em luta com o ser humano. Em sua carta aos Efésios (6.12) ele escreveu: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. As Escrituras também advertem dos riscos do envolvimento com entidades espirituais: Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. (1 Co 12.2). As Escrituras admitem a existência de outros seres, além dos humanos, e até mesmo atribui-lhes poder sobre-humano. Mas não encontramos afirmação de seres que residam em outros planetas. Entretanto, afirma a Bíblia a existência de dois níveis de habitat, o terrestre e o celestial.

Por outro lado, alguns professos cristãos, liberais, afirmam que existem outros mundos habitados e estes talvez fossem também visitados por Jesus, onde, morrendo por tais extraterrestres, poderia alcança-los, salvando-os. Assim, seria apenas uma repetição do que aconteceu a cerca de dois mil anos. Imagine diversos mundos que também foram visitados por Jesus, onde viveu e morreu sacrificialmente. Para tais liberais, esta seria uma resposta plausível e até provável. Encontramos alguns problemas no contexto bíblico, que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para o perdão de pecados é única: assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hb 9:28). A manifestação de Cristo é impar, primeiro para tirar o pecado e uma segunda vez, para aqueles que O aguardam. Interferir Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através de Cristo está fora do contexto bíblico, Apocalipse relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). E depois disto, uma preparação universal: novos céus e nova terra (Ap 21.1). Se existissem outros mundos, estariam sujeitos ao juízo que está ocorrendo no céu (devido à rebelião de satanás) e ao juízo que advém sobre a terra (devido à condição caída da humanidade), sem ao menos ser citado no contexto bíblico?

Em um vasto universo, não poderia Deus criar outros mundos? Sim, mas, temos que concordar que houve um princípio, um início criativo. E segundo as Escrituras a seqüência da criação é bem conhecida: No princípio criou Deus os céus e a terra. Nos céus Deus criou os anjos, em diversos níveis e na terra Deus criou a natureza, os animais e finalmente o homem. Notamos a citação clara da criação dos animais, répteis e aves. Se houvesse outros mundos, isso seria relevante e seria registrado. Somente encontraremos no Universo três naturezas, a Divina, que somente subsiste na Trindade; a celestial que se aplica a todas as classes de anjos; e a humana. Uma quarta natureza está sendo preparada, a natureza incorruptível dos santos, (mortos e vivos) que na manifestação do Senhor Jesus adquirirão.

Encontramos duas ferramentas para identificar os ovnis, primeiramente pelo equivoco daqueles que tiveram a experiência, e então pelos frutos. A identidade das engenhocas espaciais que aparecem podem ser identificadas na seguinte ordem: 1. confusão com o planeta Vênus, este planeta é o mais brilhante para o observador comum, transmite a impressão que está rodando rapidamente no seu eixo. 2. balões meteorológicos; 3. meteoros; 4. aviões ou helicópteros; 5. parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em um lado do sol; 6. equivoco nos relatos, a dificuldade relatar o que realmente viu contribui para uma interpretação errônea e carregada de imaginação. 7. paranormal, além da hipnose, atribuindo elementos ocultistas. A segunda ferramenta de identificação é os frutos. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mt 7.16). Que fruto está produzindo tais ‘aparições’? Os seus ensinos, conforme comentamos acima, demonstram que toda a árvore, isto é, todo o assunto relacionado com ovnis está comprometido com o ocultismo, portanto condenado pelas Escrituras.

Outra característica comum das aparições dos supostos seres extraterrestres é a deformidade física: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos exagerados ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral, enfatizando os poderes telepáticos. Alias, a telepatia[xi] sempre é o meio de comunicação com os terrestres, talvez esta seja a razão da necessidade de hipnose para comunicar com supostos alienígenas. Em fim, as ‘criaturas’ que aparecem nas retratações daqueles que afirmaram ter visto algum extraterrestre não passam no crivo das Escrituras, pois Deus ao criar, sempre testificou que sua criação era boa. Vemos uma bela criação, desde a grande variedade de paisagens no planeta, como uma variedade de animais e vegetais que transmitem um belo visual e até mesmo a harmonia de sons, quando voltamos nossa atenção para os pássaros. Coroando a criação Deus criou o homem e a mulher. Definitivamente, os supostos seres extraterrestres não trazem a assinatura de Deus – o belo. (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31)

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas (Lc 21.25).


*Marcio Souza é consultor teológico do CACP e um dos comentaristas da Bíblia apologética, entre outras.

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[i] Alienígena – Alguém que é de um outro país. Essa palavra é popularmente aplicada a população extraterrestre.

[ii] Contatos imediatos: 1º grau: refere-se ao contato através do som; 2º grau: contato através da visão; 3º grau: contato através do tato, pessoal.

[iii] Eram os deuses astronautas? – Melhoramentos – pg. 50 – edição 1969.

[iv] Däniken, Erich von, 1935 – autor do livro Erinnerungen an die Zufunft – em português: Eram os deuses astronautas?

[v] Veja pormenores sobre essa profecia no livro Evidência Que Exige Um Veredito, Vol. I. Autor: Josh McDowell. Editora: Candeia. São Paulo, p. 340 – 343;

[vi] Stoner, Peter W. Science Speaks: An Evaluation of Certain Christian Evidences. Chicago: Moody Press, 1963.

[vii] Mistérios do Desconhecido – Contatos Alienígenas – Editores de Time-Life Livros – p. 7

[viii] Abduções: Rapto com violência, fraude ou sedução.

[ix] Cosmos. Carl Sagan. Editora: Livraria Francisco Alves Editora S.A. pg. 261.

[x] Revista Brasileira de Ufologia - Ufo – nº 66

[xi] Telepatia: Transmissão ou comunicação extra-sensorial de pensamentos e sensações, a distância, entre duas ou mais pessoas.