Dieta kasher
Médico judeu propõe disciplina alimentar baseada no Antigo Testamento. Ele garante ser possível perder até cinco quilos por mês.
A Bíblia Sagrada vem sendo usada, ao longo dos séculos, como alimento para o espírito. Pois ultimamente o livro sagrado dos cristãos também tem servido de inspiração para uma série de dietas. A mais recente foi desenvolvida pelo médico judeu Edson Ramuth, que fundamentou a sua fórmula de emagrecimento no Antigo Testamento. Ele promete que é possível perder até 5 quilos de peso por mês, desde que haja disposição de seguir os rígidos preceitos alimentares estabelecidos por Deus para os hebreus. São permitidas apenas 600 calorias por dia, três vezes menos que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
“Estudei a composição dos alimentos, analisei vitaminas, sais minerais, proteínas e calorias de cada um em relação às necessidades do corpo e criei o meu cardápio”, afirma Ramuth, que é cirurgião plástico e esteticista. O regime é curto – no máximo, 11 dias por mês, sendo que aos sábados, dia sagrado para os judeus, a dieta recomenda apenas a ingestão de água. Além disso, estabelece uma série de proibições extraídas do Pentateuco, como a ingestão de carne de porco e de outros animais que não ruminam, conforme a tradicional dieta kasher. Carne crua ou mal passada também é proscrita, assim como a presença de leite e derivados na mesma refeição com carne – caso dos tradicionais filé à permegiana e estrogonofe. Especial atenção deve ser dada aos pescados: a exemplo dos antigos judeus, não é permitido o consumo de peixes sem escamas, como cação, pintado ou surubim. Moluscos então, como a lula, nem pensar.
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